Crédito imagem: El Pais
A greve dos controladores espanhóis, que está a lançar a Europa, designadamente Portugal, no caos (para lá da neve e do frio), é simplesmente indecente, obscena e injusta. E a democracia não pode contemporizar com estes atentados, sob pena de ceder a novas formas de barbárie e de chantagem terrorista.
A greve é um direito. Tramar a vida dos outros, designadamente dos que não são os patrões dos grevistas, é uma flata de respeito e uma, desculpem o termo, "sacanice".
Este é um exemplo (entre muitos que se podem dar) da necessidade de intervenção atempada (não o está a ser) do governo e das forças militares, enquanto garantes da estabilidade democrática. Se os grevistas reclamam haver certos serviços que não podem ser privatizados, então têm de se submeter ao interesse público.
2 comentários:
¿zapateiro es "un santo"?
Não sei se será um santo, mas neste caso nem uma greve foi. Apenas um abandono do local de trabalho sem aviso prévio. Imaginemos o que seria os médicos e enfermeiros abandonarem os hospitais, deixando os doentes à sua mercê.
Há limites, e quem vai para profissões com implicações sociais e nacionais sabe ao que vai. Será que a palavra "solidariedade", para estes controladores, só existe para ser usada de forma corporativa? Onde está a solidariedade para com os outros cidadãos que, eventualmente, até ganham menos e têm menos regalias do que os controladores?
Só entendo a greve quando rpetende prejudicar o patrão, como última da súltimas hipóteses, e com garantia de serviços mínimos. Tudo o resto é política disfarçada de sindicalismo, ou anarquia e oportunismo que terão, seguramente, outros desígnios e outros "patrões".
Enviar um comentário