sábado, 4 de dezembro de 2010

a greve dos controladores espanhóis

Crédito imagem: El Pais


A greve dos controladores espanhóis, que está a lançar a Europa, designadamente Portugal, no caos (para lá da neve e do frio), é simplesmente indecente, obscena e injusta. E a democracia não pode contemporizar com estes atentados, sob pena de ceder a novas formas de barbárie e de chantagem terrorista.

A greve é um direito. Tramar a vida dos outros, designadamente dos que não são os patrões dos grevistas, é uma flata de respeito e uma, desculpem o termo, "sacanice".

Este é um exemplo (entre muitos que se podem dar) da necessidade de intervenção atempada (não o está a ser) do governo e das forças militares, enquanto garantes da estabilidade democrática. Se os grevistas reclamam haver certos serviços que não podem ser privatizados, então têm de se submeter ao interesse público. 

2 comentários:

Anónimo disse...

¿zapateiro es "un santo"?

Mário disse...

Não sei se será um santo, mas neste caso nem uma greve foi. Apenas um abandono do local de trabalho sem aviso prévio. Imaginemos o que seria os médicos e enfermeiros abandonarem os hospitais, deixando os doentes à sua mercê.
Há limites, e quem vai para profissões com implicações sociais e nacionais sabe ao que vai. Será que a palavra "solidariedade", para estes controladores, só existe para ser usada de forma corporativa? Onde está a solidariedade para com os outros cidadãos que, eventualmente, até ganham menos e têm menos regalias do que os controladores?
Só entendo a greve quando rpetende prejudicar o patrão, como última da súltimas hipóteses, e com garantia de serviços mínimos. Tudo o resto é política disfarçada de sindicalismo, ou anarquia e oportunismo que terão, seguramente, outros desígnios e outros "patrões".