Por aqui, roídos de inveja, esperamos, todos, uma crónica Granadina, onde não poderão faltar estórias de mouros e ciganos, o Alhambra e Albaízin, igrejas mais cuevas, generalife e altas torres, e eventuais "coup de foudre" , muito embora passageiros, do autor, por lindas andaluzas. Solicita-se também um relato circunstanciado do roteiro das melhores tapas e das mais refrescantes cañas.
Tê-lo-ás, meu caro. O deslumbramento é enorme, e estas terras conseguem encantar-me ainda mais. Que nunca se perca este sentido da nobreza árabe e andaluza. Até à volta
Ai, que saudades... permito-me sugerir umas tapas no Campo del Príncipe (lá para cima, mas na colina oposta à do Albaycín, logo a seguir à incontornável Plaza del Padre Juárez). E muitas saudades para a Serra Nevada, as aldeias de cal da Alpujarra, as ruas do bairro da catedral e todas as odaliscas que por aí andarem. Estou com o Miguel: queremos o relato completo! Beijinhos filiais.
É a essa área que precisamente vamos jantar hoje... Odaliscas e odalascas existem, como cañas e viño rosado bem fresco.
O Alhambra estava especialmente mágico, bonito e nostálgico, de amores fervorosos e dramas intensos, e sentimo-nos personagens de Amin Malouf.
Que grande cidade! Que grande povo, o andaluz. Como foi possível atirar com os árabes "borda fora" sem pensar no povo culto e erudito (e tecnicamente avançado) que era. Sempre os bárbaros a destruirem a civilização.
A visão do Alhambra - onde estivemos em 1973, lembra-se, Virgínia, no Hotel Washingtonm Irving, que está encerrado e a cair aos bocados, mesmo no meio dos jardins (e onde apanhámos uma intoxicação com leite azedo) - é algo que +erdura eternamente.
Sente-se a história, a tragédia e a paz. E como o ser humano, se quiser, pode estar bem consigo próprio, mesmo que o caminho não seja fácil.
Depois de ler "Leão, o Africano", ainda entendi melhor a história de Granada - a quem não leu, recomendo.
Que ideia lembrar o tal leite azedo que nos estragou parte da viagem - a mesquita de Córdoba muito nublada com abertas para vir cá fora deitar fora o resto do leite azedo...:))
Mas a visão do Alhambra ficará sempre, o resto devíamos esquecer, são faits divers, que nos animam ( ou desanimam) a voltar ( com temperaturas mais amenas).
Pois, é, mano, foi há tanto tempo que até me esqueci de que lá estivémos juntos, acreditas....?
9 comentários:
Por aqui, roídos de inveja, esperamos, todos, uma crónica Granadina, onde não poderão faltar estórias de mouros e ciganos, o Alhambra e Albaízin, igrejas mais cuevas, generalife e altas torres, e eventuais "coup de foudre" , muito embora passageiros, do autor, por lindas andaluzas. Solicita-se também um relato circunstanciado do roteiro das melhores tapas e das mais refrescantes cañas.
Tê-lo-ás, meu caro.
O deslumbramento é enorme, e estas terras conseguem encantar-me ainda mais.
Que nunca se perca este sentido da nobreza árabe e andaluza.
Até à volta
Ai, que saudades... permito-me sugerir umas tapas no Campo del Príncipe (lá para cima, mas na colina oposta à do Albaycín, logo a seguir à incontornável Plaza del Padre Juárez). E muitas saudades para a Serra Nevada, as aldeias de cal da Alpujarra, as ruas do bairro da catedral e todas as odaliscas que por aí andarem. Estou com o Miguel: queremos o relato completo! Beijinhos filiais.
É a essa área que precisamente vamos jantar hoje...
Odaliscas e odalascas existem, como cañas e viño rosado bem fresco.
O Alhambra estava especialmente mágico, bonito e nostálgico, de amores fervorosos e dramas intensos, e sentimo-nos personagens de Amin Malouf.
Que grande cidade! Que grande povo, o andaluz. Como foi possível atirar com os árabes "borda fora" sem pensar no povo culto e erudito (e tecnicamente avançado) que era. Sempre os bárbaros a destruirem a civilização.
Alhambra rendilhado ao pôr do sol é daquelas visões que nos fazem sentir infinitamente pequenos, mas infinitamente felizes por poder ver tal obra.
Deve ser quase tão belo como ver o Taj Mahal, que nunca vi.
Que a visão perdure para lá do Domingo....mano.
Virgínia
A visão do Alhambra - onde estivemos em 1973, lembra-se, Virgínia, no Hotel Washingtonm Irving, que está encerrado e a cair aos bocados, mesmo no meio dos jardins (e onde apanhámos uma intoxicação com leite azedo) - é algo que +erdura eternamente.
Sente-se a história, a tragédia e a paz. E como o ser humano, se quiser, pode estar bem consigo próprio, mesmo que o caminho não seja fácil.
Depois de ler "Leão, o Africano", ainda entendi melhor a história de Granada - a quem não leu, recomendo.
Que ideia lembrar o tal leite azedo que nos estragou parte da viagem - a mesquita de Córdoba muito nublada com abertas para vir cá fora deitar fora o resto do leite azedo...:))
Mas a visão do Alhambra ficará sempre, o resto devíamos esquecer, são faits divers, que nos animam ( ou desanimam) a voltar ( com temperaturas mais amenas).
Pois, é, mano, foi há tanto tempo que até me esqueci de que lá estivémos juntos, acreditas....?
Alto: Mano?
Pues, Vírgínia, eres hermana de Mário y , todavíasolo en este momento he percebido!
Incréible
Não é minha irmã. Eu é que trato por manos e manas toda a gente, e ela também.
Ficou dos tempos do Alhambra e do leite azedo!
Acreditas, Mano Miguel?
PS. por acaso é tia do Pedro pelo lado Cordeiro...
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