Não votei nele. Mas já na campanha tinha escrito no Blogue Afixe que, no dia da apresentação da candidatura, o homem tinha posto o cinto de segurança no banco de trás.
Agora repito-o, porque é caso raro, e dá uma lição a muitos portugueses.
Tenho ouvido todos os argumentos, incluindo os mais estúpidos, para o não uso do cinto de segurança no banco de trás. O único ponto que é válido, cientificamente, é a maior probabilidade de morrer ou de se ficar tan-tan quando de um acidente, quando não se usa o cinto - isto mesmo sem precisar de invocar a Ladi Di e o túnel de Alma.
Fico satisfeito quando o presidente da República do meu país usa o cinto, de uma forma constante. Como farão os cem mil professores que ontem estiveram no Terreiro do Paço? E você, Leitor?
Não votei em Cavaco, não gostei dele como PM, não obstante acho que tem feito uma boa presidência. Mas aqui o que fica é outra coisa: um gesto de civismo. Parabéns!
segunda-feira, 10 de março de 2008
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8 comentários:
Fui enganado!!! com o teu título "Cavaco aperta o cinto". Convencido que o nosso presidente nos daria alguns conselhos práticos (praticados por ele) de poupança. Afinal, Cavaco só tinha “colocado o cinto”. Era bem bom que apertasse o cinto, pois colaborava de uma forma mais eficaz na cruzada contra o défice. Quem tem o cinto apertado ao que dizem é o General Eanes com uma reforma por actualizar…
Abraços presidenciais
Zé Carlos
Quanto ao gesto de civismo do apertar do cinto de segurança no banco de traz no automóvel: Sim. Parabéns. Mas mais não digo porque para aqui não é chamado.
Manel Teixeira
Zé Carlos
Apertar mais o cinto esganava o povo, que isto já está bastante para o apertadote...
Manel
Será engraçado um dia debatermos a presidência cavaquista. E não pdoes ter maior crítico ao PM que foi e à personagem que é... mas um dia destes trocamos "galhardetes" a propósito de uma entrada. Ou fá-la tu, convido-te desde já, Amigo.
Pois o Cavaco que aperte o cinto, só lhe fica bem, e não é verdade que os exemplos vêm de cima? Já agora, se o senhor pusesse uma vendazinha na boca da "esposa", também era um acto de cidadania, eu que gosto quase sem excepção de tudo o que é popular, abomino o popularucho, e a senhora é definitivamente "p'ó popularucho". Ela bem se põe em bicos dos pés, para ficar bem na fotografia, mas não consegue. Sempre que se pronuncia tem o dom de me deixar, indisposta. É um òdiozinho de estimação. Também tenho direito!.
Mas o que me trouxe aqui, não tem nada a ver com o PR, mas era necessário comentar o post e eu fi-lo.
Ah! como eu gosto de ser mimada.
E hoje recebi do Mário, um mimo, que me tocou fundo. Um livro. Um livro seu, de fotografias.
E que fotografias.
Todas do Baleal. Baleal no pormenor e no "por maior". Este livro, passa a ter para mim o valor de um álbum, não é um livro qualquer, é o livro onde estão recolhidas imagens de um local, que bem conheço e tanto gosto, e captadas por alguém, que como eu tento, mas ele consegue, passar pela vida detendo-se nas minudências.
Obrigada, Mário
Um beijinho agradecido
Ana Lobo da Costa
Ana
Muito obrigado pelo seu comentário.
Quanto ao casal presidencial, não me atrevo a fazer mais comentários... apenas que alguém disse um dia que era mais fácil tirar um homem de Boliqueime, do que Boliqueime de um homem, mas enfim... deve ter sido alguém arrogante... se calhar algum monárquico!
Quanto ao livro, foi uma edição especial. Muito especial. Fico muito contente por ter gostado - é a minha maior recompensa.
Muitas vezes há tendência de dividir o mundo dos homens ao meio. Por exemplo, meio mundo são aldrabões , outro meio mundo, nem tanto . Cavaco é um político, nunca votei nele mas, e em todo o caso, acho que sempre o coloquei na segunda categoria.
E outra coisa. a primeira figura do Estado sempre foi respeitada. Isso é bom, a Nação precisa de consensos , mais ou menos cegos.
Ah, e o livro do Mário tem feito furor aqui na família.
Miguel
Obrigado pela menção ao livro, simpática e cheia de significado.
Quanto ao PR, não sei se vista na segunda-feira, no Prós e Contras, um debate muito bom sobre o assunto "presidente ou rei".
Geralmente este programa entedia-me, mas este foi particularmente interessante.
Acreditando, como o Daniel Oliveira, que é um orgulho viver num país onde qualquer pessoa poderá vir a ser presidente da república, ("até um filho de um gasolineiro", como ele dizia), e mesmo vendo frequentes casos dinásticos nos partidos políticos, acho que a Constituição não deveria negar a possibilidade de Portugal (leia-se: os portugueses) encontrarem a forma de regime que quiserem, dentro do enquadramento democrático.
Quanto ao regicídio, foi e será sempre um homicídio e, protanto, um crime nunca justificável nem branqueável com qualquer adoçante ideológico.
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