Oiti e meia da manhã, no Marques de Pombal, diziam-me: Houve uma revolução. Não há aulas. Está tudo em alerta, A menina vá para casa. Duvidei e ainda subi a J.A Aguiar para verificar com os meus olhos de que não iria dar aulas nesse dia. Era verdade. Fui para casa.
Mal eu sabia o que tinha acontecido e o que viria a acontecer. Só sabia que tudo ia mudar e tinha esperanças de poder fazer alguma coisa....que fiz nos meses seguintes no Mª Amália, onde já se reuniam as esquerdas mais radicais e menos radicais para tomar conta do Conselho de Gestão e sanear professores. Foram tempos difíceis, em que o bom senso e equilíbrio tb eram necessários.
Acho que consegui impôr-me pela respeito e pela justiça contra muito pensamento radical e extremista.
Foram tempos velozes e apaixonantes ainda que caóticos e destruidores da Pax social.
As mudanças não se fazem sem traumas ou para que tudo fique na mesma... o que é curioso é ver quem agora se arvora de "vencedor" ou de protagonista, quando sabemos onde estavam e como reagiram. A História não os absolverá, mas as falhas da memória do povo, sim.
2 comentários:
Oiti e meia da manhã, no Marques de Pombal, diziam-me: Houve uma revolução. Não há aulas. Está tudo em alerta, A menina vá para casa. Duvidei e ainda subi a J.A Aguiar para verificar com os meus olhos de que não iria dar aulas nesse dia. Era verdade. Fui para casa.
Mal eu sabia o que tinha acontecido e o que viria a acontecer. Só sabia que tudo ia mudar e tinha esperanças de poder fazer alguma coisa....que fiz nos meses seguintes no Mª Amália, onde já se reuniam as esquerdas mais radicais e menos radicais para tomar conta do Conselho de Gestão e sanear professores. Foram tempos difíceis, em que o bom senso e equilíbrio tb eram necessários.
Acho que consegui impôr-me pela respeito e pela justiça contra muito pensamento radical e extremista.
Foram tempos velozes e apaixonantes ainda que caóticos e destruidores da Pax social.
Virgínia
( Não sou JB, é o meu filho)
As mudanças não se fazem sem traumas ou para que tudo fique na mesma... o que é curioso é ver quem agora se arvora de "vencedor" ou de protagonista, quando sabemos onde estavam e como reagiram.
A História não os absolverá, mas as falhas da memória do povo, sim.
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