Assim como se deve execrar e contestar o regime cubano, no estilo Fidel e no que tem de atentado à dignidade humana e ao desenvolvimento, também há que aplaudir as medidas que, actualmente, estão a ser tomadas no sentido de libertar a sociedade e os cubanos.
Mesmo que sejam tímidas e até susceptíveis de dúvida quanto ao "algo mude para que tudo fique na mesma", é de saudar o que, para milhares de cubanos, representa um substancial aumento dos graus de liberdade.
Chegou provavelmente a altura de o próximo presidente dos EUA acabar com o embargo, e assim Cuba evoluir no sentido da democracia e poder voltar a fazer História.
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1 comentário:
Julgo que um país como Cuba não deve ficar absolutamente livre de um momento para o outro. Seria estranho e prejudicial para a sociedade cubana. Assim, a melhor solução é uma revolução lenta e surda no seu modo de vida e uma cedência de cada vez por parte do governo, com a maturação necessária em termos sociais. Não se pode esquecer que alguns se sentem satisfeitos, logo, se se fizer parecer que não há nada assim tão grave a mudar, ninguém entra em pânico. O que é certo é uma das coisas que interessa eles já têm (e de que maneira!) que é o sistema de saúde. Vamos ver como se porta o "herdeiro do trono". Talvez não seja assim tão mau...
Quanto aos Estados Unidos, não sei se será assim tão fácil. A surdez que se tem visto perante certos problemas mundiais parece-me bastante acentuada. Eles têm dificuldade em esquecer eventos complicados do passado. Admito que é a uma escala quase absurdamente maior em termos de gravidade, mas ainda se sente diplomaticamente a rivalidade entre eles e a Rússia. É em algumas coisas diferente mas ainda há um "elo genético" ao passado em Cuba.
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