Chega o Verão e as flores de jacarandá despedem-se de nós.
Este ano, a cinzentude dos céus prejudicou a mancha roxa e violeta que espanta os céus das ruas e avenidas da cidade.
Como que a sublinhar a perda, ficam no chão os restos peganhentos e de cheiro intenso, agridoce. Adeus. Até Maio de 2009!
3 comentários:
Jacarandás...porventura o único roxo que tolero.
Jacarandás...tantos por aí,e ,seja crível ou não, o facto é que eu não sabia o que era um jacarandá. Até o Pedro do " Codornizes" falar deles há uns meses, com paixão.E aqui o Pai a falar deles com paixão tantas vezes. Tanto que eu aprendo com a família Cordeiro e tanto que aprendo nos blogues.
Jacarandás...eu , lisboeta , que nunca descobri as lisboa dos jacarandás.( via-os e seguia o meu caminho)
É, Miguel
Há coisas na nossa cidade que são deslumbrantes.
Os jacarandás, talvez por terem uma existência temporal tão marcada, e conotada com eventos (Feira do Livro, Santos Populares, início do bom tempo, dias grandes) são para mim marcantes.
Vou revelando aqui algumas coisas do género, que me forem ocorrendo, sem prejuízo de me lembrarem de outras.
Abraços
Já gosto de jacarandás há muito tempo. Aqui no Porto há menos, mas também os há e um fica mesmo aqui no jardim Botânico, à minha porta.
Hoje pintei em honra deles e da beleza pictórica dos azuis e lilazes. Mandei-te essa pintura. Acho que ao pintá-la fiquei melhor pessoa.
Virgínia
Enviar um comentário