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O que interessa é que há festa, e se dança, come, diverte e se ama.
Cá, sardinhas, chouriço, vinho e provocações com alhos porros e martelinhos. E fogo de artifício.
Lá, akvavit (aguardente), canções tradicionais, arenque cru com açúcar, arenque marinado e pão especial. Mas também fogueiras e danças.
A festa pagã do Solstício de Verão, que tinha lugar a 24 de Junho b(por aplicação, ainda, do calendário Juliano), foi retomada pelo cristianismo, como tantas outras, transformando-a no dia da Natividade de São João. Santo Elígio, no século VII, determinou o fim das festas pagãs, mas como o povo gosta de se divertir (vejam o que aconteceu a Cavaco Silva quando não deu tolerância de ponto no Carnaval...), imediatamente instituíu as festas de São João, ligando-as ao nascimento do santo e não à sua degolação, o que encorajaria pouco o espírito de diversão (quanto muito a dança dos sete véus, de Salomé).
Seja como for, se o Santo António já se acabou (para nós, lisboetas) e o São Pedro está já a chegar, São João, São João, São João, dá cá um balão para eu brincar!
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