segunda-feira, 4 de outubro de 2010

New York, New York

Vale a pena ler no Expresso (Única) o excelente artigo de Clara Ferreira Alves sobre as peripécias nova-iorquinas do ex-ministro Manuel Pinho. Não apenas as suas declarações "engraçadinhas" como, especialmente, os meandros da sua contratação para aí dar aulas de mestrado. Que mete energias renováveis, EDP, amigalhaços, inglês técnico, muitos euros que os cidadãos pagam em cada factura de electricidade e outras coisas que tal.

Mas Pinho - que se tem desdobrado em entrevistas mundanas por tudo o que é sítio - está radiante, conseguiu, imagine-se arranjar um bom vinho por menos de 20 dólares e, calcule-se, recebeu seis chamadas do director da instituição e não conseguiu passar o telemóvel do silêncio para som, quase perdendo com isso o mestrado. Que perda seria para o país e, sobretudo, para o país de Obama...


4 comentários:

Virginia disse...

O tipo é ridículo e como ele há muitos mais neste país de bananas.
A pp CFA é uma digi-não-digo, psssa o tempo a bailar do PSD para o PS , conforme a notoriedade que lhe dão os media, acho a mulher uma enfatuada, convencida de que é mais culta, mais inteligente e coerente do que os outros, protegée do Marocas e quejandos.O que a mulher já afirmou e desafirmou no Eixo do Mal, dava para um romance.

Sabes que mais?

Ainda bem que o meu blogue não se mete em politiquices. Detestaria ter de tratar desses assuntos num espaço que quero seja Belo, Leve e Relaxante.

Boa semana!

miguel disse...

Bom...o homem é também a sua circunstância. E a circunstância dos "corninhos" tem um contexto: os àpartes irritantes do Bernardino Soares, ele próprio assaz irritante. Aliás consta que os àpartes são normais na AR. Eu, cá, não aturaria nem o primeiro.

Mário disse...

Tens razão Miguel - ainda há dias estava a ouvir o debate quinzenal na AR e os apartes do Honório Novo eram mais do que irritantes - era má-criação.
Mas esta fotografia condiz com a personagem, muito leve, muito solta, como quando, na China, comentou os baixos salários portugueses. Faz parte de uma pseudo-elite que constrói a imagem á custa dos amigalhaços e dos media, com aproveitamento de passagens fugazes pela política e consolidando o seu poder na banca. São tantos assim... mas este não prima pela discreção, o que piora (ainda mais) a ideia que tenho dele.

Susete disse...

Desculpem a franqueza mas penso que os políticos (ou quem se "mete" na política) são todos iguais.
Todos querem dinheiro e poder. Ninguém se importa com o país e com as pessoas.

Voto porque acho que é uma obrigação enquanto cidadã mas não acredito nunca nas promessas :)

Um abraço,
Susete