segunda-feira, 13 de abril de 2009

liberdade... só para a imprensa?

Não sou defensor oficial do Primeiro-Ministro, mas neste fim de semana pude ler diversos jornais e revistas, e não posso estar mais de acordo com o que Miguel Sousa Tavares escreve no Expresso, sobre "como fritar um PM em lume brando".

Sócrates, pese embora algumas coisas erradas na governação, tornou-se o rosto da frustração generalizada, da crise, das nossas imperfeições, das claques corportivas (professores, médicos, polícias, etc) - a bête noire dos tempos que correm. É o bode expiatório de tudo o que acontece de mal, seja a proibição do uso de minissaia na Loja do Cidadão, seja o parto que correu mal em Trás-do-Sol-Posto.

No fundo, o esquema de funcionamento corporativo do Estado Novo agradaria a muitos, mesmo quer travestido de democracia. Porque - poucos o referem -, Sócrates representa o partido que ganhou as eleições com maioria absoluta, e quando leio crónicas que quase classificam o facto de ele ser PM como "uma desfaçatez do Sr. Sócrates", há que recordar que foi o povo português quem votou nele, e que o voto do cidadão José Sócrates vale o mesmo que o meu ou que o de qualquer um dos leitores deste Blogue.

No que se refere à polémica com João Miguel Tavares, de quem sou amigo, é de espantar que se reconheça ao jornalista o direito de escrever o que lhe apetece (estou absolutamente de acordo com este direito, embora ache de alguma falta de gosto o tom de piada fácil com que escreveu o artigo da discórdia), mas "aqui d´El Rei" se o cidadão, ou mesmo o PM Sócrates usa do seu direito, igualmente inequívoco, de processar o jornalista. Aí já se fala de "atentado à liberdade de imprensa" ou de "tentativa de silenciar os jornalistas".

Quando Fernanda Câncio, a quem os jornais chamam regularmente "a namorada de Sócrates", vem à liça defendê-lo (já li vários artigos dela contra medidas do governo, adiante-se), então o Expresso traz um artigo que disseca "a atitude da namorada de Sócrates"... porventura ela ficou chocada com algumas coisas que por aí são ditas, como eu fico, e mais ainda por ser... namorada de Sócrates, só que referir-se a uma jornalista isenta e rigorosa rementendo-a para o PM, é desqualificar, à partida, tudo o que ela possa dizer. Não será isto um "atentado à liberdade de imprensa", feito pelos próprios jornalistas?

Alguns jornalistas consideram-se prima-donas, e detentores exclusivos da liberdade - o 4º poder. Ora a liberdade é de todos: deles, de escrever o que querem; de todos, de acharmos excepcional ou lixo o que escrevem, e de, se nos sentirmos atacados, protestar, processar e usar os mecanismos que a Lei permite. Que eu saiba, Sócrates não mandou fechar o DN ou prender João Miguel Tavares...

Pessoalmente, já processei um jornal por difamações sucessivas e ganhei o caso na barra do Tribunal. Os dois jornalistas do semanário em causa, na altura, reconheceram por escrito ter feito um frete ao poder político: um continua a escrever semanalmente na Sàbado; a outra aparece na televisão, escreve colunas de opinião e é muito conceituada. Continuam a exercer como se nada fosse ou tivesse sido. O mesmo não acontecerá a um primeiro-ministro a quem se provem erros como o que, por exemplo, esses dois jornalistas cometeram comigo... ou a mim, se os factos que me imputaram fossem verdadeiros....

18 comentários:

Anónimo disse...

Concordo,
"honeste vivere, neminem laedere, suum cuique tribuere" (viver honestamente, não prejudicar ninguém e atribuir a cada um o que lhe pertence, constitui um dos pilares do Direito eleito pelo "Digesto"). É uma muito antiga regra que nunca devia chegar a velha.
P.S. Já agora, qual foi o resultado do Benfica/académica?

Um abraço de um amigo verdadeiramente sportinguista e que encontra no Mário o mais "inglorioso" de todos os defeitos: É lampião...
Paulo

Anónimo disse...

Concordo,
"honeste vivere, neminem laedere, suum cuique tribuere" (viver honestamente, não prejudicar ninguém e atribuir a cada um o que lhe pertence, constitui um dos pilares do Direito eleito pelo "Digesto"). É uma muito antiga regra que nunca devia chegar a velha.
P.S. Já agora, qual foi o resultado do Benfica/académica?

Um abraço de um amigo verdadeiramente sportinguista e que encontra no Mário o mais "inglorioso" de todos os defeitos: É lampião...
Paulo

Mário disse...

Pois é, Paulo, mas com o Benfica como está nem sequer posso cometer o pecado da "hybris", a arrogância.
Nesta "fase do campeonato", creio que o Porto será vencedor inteiramente justo, mesmo que tenham existido roubalheiras pontuais, designadamente prejudicando o Benfica, no último sábado. Mas não se ganha sem jogar bem, e não se joga bem com onze tipos desgarrados sem, fio de jogo e sem alma. E isso é culpa do treinador! Quem me dera um Jesualdo ou um Cajuda na Luz - o teu Paulo Bento podes vender a retalho...

Anónimo disse...

Mário,
Não sei quem disse: A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho.
Tenho masi uns dias para me meter consigo. É a vida, mas é assim ... hoje ganho e amanhã espero ganhar outra vez, algo que começa a ser dificil ouvir dos benfiquistas.

Anónimo disse...

Voltando à liberdade ... só para a imprensa?
Ou vi dizer que a outra jornalista está no Semanário Económico ...
Paulo

Anónimo disse...

Paulo: "honeste vivere".
Não acho que se aplique ao PM, nem à maioria dos políticos deste país. Mal chegam ao poleiro, seja o cargo autárquico, governo ou simplesmente deputado, o espectro do enriquecimento fácil, dos amigos, dos favores - para não falar da corrupção a sério - é demasiado tentador e muitos caem. Daí haver tantos políticos nas garras dos media, estes desejosos de notícias, de enxovalhanços públicos, de bodes expiatórios. Não há muitos políticos sérios, como não há muitos jornalistas sérios, nem advogados sérios. O jogo é demasiado desafiador, o poder corrompe ( não sei dizer isto em latim...:).

Quanto ao Sócrates, tem o que gosta, vaidoso e narcisista com é: preponderância nos media, o sorrisinho ao ver as câmaras é por demais evidente. Diz que não fala, mas fala sempre e com uma arrogância de quem tem tudo no papo. Não gosto do indivíduo, nem como pessoa, nem como político e muito menos como PM. E isto não tem nada a ver com os professores, ainda que a atitude deste governo tenha sido calamitosa no campo da educação.
Pode ter feito milagres no 1º ciclo ( onde estão???), mas no 3º e secundário é tudo palavreado e se a Escola se aguenta ainda é porque os profs são sérios e amigos dos alunos. Trabalham mesmo quando o ambiente é de cortar à faca. Tenho muitos colegas assim...

Quanto ao benfica, tive pena deles, este jogo foi azarento demais. O FCP vai ganhar o campeonato sem precisar de favores dos árbitros. E o Benfica jogou melhor, ainda que desgarrado.

Virgínia

Anónimo disse...

Só mais um comentário em relação ao regime do Estado Novo que dizes muitos desejarem secretamente. Este governo é o mais parecido com o do tempo salazarento que eu conheci. Nunca na escola se sentiu tanta opressão sobre quem trabalha, tanta culpabilização dos docentes sobre os resultados miseráveis dos alunos faltosos e analfabetos que a frequentam, nem tanto medo de dizer alguma coisa abertamente. Este regime é autocrático, arrogante, opressor. O que vai acontecer aos profs que não entregaram os objectivos - conheço muitos - ??? O ano não vai contar para nada na sua carreira. Se isto não é opressão, não sei o que é.

Não é o M.Sousa Tavares que sofre na pele...diletante máximo da nossa praça, um fulano que vive do nome, da fama dos pais, esquerda de charuto que não convence...adoro os fazedores de opinião como esse, a Clara Ferreira Alves, o Marcelo, etc. Estão sempre bem venha o regime que vier...

Virgínia

Paulo disse...

Pois é Virginia,

em primeiro lugar, o Mário leva a melhor, está a criar um local no espaço onde podemos discutir coisas sérias com um sorriso.
Mas na verdade, não posso concordar consigo quando fala do Primeiro Ministro, é que o Chefe do Governo, deputado ou o autarca, são sempre pessoas de bem, infelizmente, os titulares desses cargos nem sempre o são.
Por outro lado, qual é o politico numa democracia de imagens que não gosta de aparecer na fotografia diariamente?
Terminado recordando o poeta Russo Boris Pasternak: os detentores do poder ficam tão ansiosos por estabelecer o mito da sua infiabilidade que se esforçam ao máximo para ignorar a verdade.
Paulo

Virginia disse...

Quando falo de PM, falo do titular, não estou a referir-me em abstracto a quem possa eventualmente ocupar esse lugar. Já tivémos PMs sérios - lembro Cavaco Silva - e é claro que haverá pessoas isentas, bem formadas, bem intencionadas e que não se aproveitam do seu poder para enriquecer.Mal de nós se todos fossem iguais.
Os media denigrem os políticos porque faltam notícias interessantes para encher tanto jornal. Os temas interessantes não são os progressos científicos, os feitos culturais ou factos locais. Para eles o sensacionalismo está primeiro e as personalidades, sejam elas politicos ou actores de telenovela, vendem. O negócio é certo, as consequências quase nenhumas pois a liberdade de expressão permite tudo, mentiras e inverdades (?).
Quem se lixa é quem cai nas suas garras e não tem como se defender.Não é o caso do Sócrates, que sabe bem ( e sempre soube desde que foi Ministro do Ambiente) o que quer e como lá chegar, para mal do nosso país.

Virgínia

Virginia disse...

Desculpa, Mário, só mais uma intervenção. Acho graça que ninguém defendeu o Santana Lopes quando os jornais e revistas diziam as maiores barbaridades do homem, condenavam as suas gaffes, imolavam os seus ministros, riam-se e comentavam as suas atitudes...
Por muito mau que fossem, houve forças unidas para os destruir com o apoio do venrando JS.
Aí ninguém veio dizer que os média eram maus e que havia limites à liberdade de expressão....o que é caricato.

Mário disse...

Pessoalmente, não acho que o Sócrates seja "o máximo", mas também não vejo quem pudesse ter sido melhor PM do que ele, para os tempos em que ocupou o lugar, designadamente com o défice a 7% e outras coisas assim, e com uma Oposição reduzida ao estardalhaço do PCP e do Bloco, e à idiotia mental do PSD, com alguns uivos do PP. A culpa do Sócrates não é so Sócrates, mas da indigênbcia dos anti-Sócrates.
Creio que votaria hoje nele, outra vez, porque alguém tem de nos governar, e se não for ele... quem pode ser dos reais candidatos (não digo de outras pessoas que não estão na liça para PM).

Quanto ao Santana, achgo bem, o que os media disseram, assim como algum processo que ele tenha entendido pôr. O que me irrita neste caso concreto é achar-se que uma pessoa não pode considerar abusivas as escritas dos outros. Pode, e os tribunais dirão de sua justiça. Se acharem que JMT feriu a Lei, condenam-lo. Caso contrário, absolvem-no. E as custas judiciais cabem ao que perder.
Quanto à Fernanda Câncio, ao Benfica, aos lagartos e ao Porto, repito o que disse.

PS. Paulo: essa de que o Estado é pessoa de bem, só mesmo de um inocente como você...

Virginia disse...

Não me apetece discutir política neste blogue, sobretudo com um irmão que sempre foi pro-socialista convicto.
Nunca fui nada de nada, sempre me irritaram os partidos e sobretudo todos os que se aproveitam deles para singrar e ocupar lugares ou arranjar amigos. Não consigo conceber a política deste país como algo de nobre, de serviço e muito menos acreditar em salvadores da Pátria. O Sócrates é corrupto , quanto a mim já está mais que provado que fez falcatruas quanto baste em diversos momentos da sua vida política e profissional. Só isso bastaria para nunca votar nele, mesmo que fosse o último homem à face da Terra. Entre ele e o Santana, venha o diabo e escolha. Um fá-las descaradamente , o outro fa-las pela calada. Qual é pior? Os dois!
A única diferença é que o Sócrates foi eleito - depois da trafulhice habilidosa do Sampaio ao demitir o Santana e convocar eleições - pela tal maioria que, espero, já se tenham arrependido de nele votar.

É verdade que não havia oposição capaz, mas toda a que poderia ter surgido entretanto, quer de direita, quer de esquerda, foi espezinhada por um governo que não sabe o que é democracia e que aproveitou as ideias da oposição nas alturas em que lhe dava jeito, aprovando as leis ao seu jeito e não por sugestão de quem as tinha concebido e sugerido. A isso chamo baixeza e subdesenvolvimento.
É por isso que desejo que o grande Sócrates obtenha uns 30 e tal% nas próximas eleições para ver como é que vai governar sem o apoio da oposição que ele próprio esmagou.

Virgínia

Mário disse...

Sou social-democrata ou socialista democrata, segundo o modelo levado a cabo na Suécia por Olof Palme. E a social-democracia não tem nada a ver com o nosso PSD, que é mais um partido liberal, e que só não foi reduzido a partido charneira entre o PS e o CDS porque tinha lá um homem carismático como Sá Carneiro, e porque as tendências eram mais de esquerda e pertencer ao CDS (mesmo que no programa estivesse escrito que "rumava ao socialismo") era mal visto.

Quanto a Santana Lopes, acho que é um ignorante, incompetente e que o Jorge Sampaio fez bem em lhe dar o benefício da´dúvida, mas de se fartar das macacadas e da incompetência do governo dele. A culpa, quanto muito, foi de Durão Barroso, essa alforreca política, que fugiu para cuidar da sua vidinha.

Quanto a Sócrates, não o consigo evr com esses olhos, ou seja, como um ditador. Aliás, usa-se o termo ditadura e fascismo com demasiada leviandade. Sócrates erra. Quiçá muitas vezes. Os "socratistas" são frequentemente mais papistas do que o papa e cometem erros. MAs alguém se lembra do governo de Cavaco e, por exemplo, da censura que Sousa Lara fez a Saramago, apenas por razões políticas?

Quanto à Oposição, o PSD é um saco de gatos, onde nem sequer há os barões de antigamente, e o PP um mini-partido que nem dá, durante um ano, pela falta do seu vice-presidente. O BE e o PC têm sido oposição mais forte, mas sempre com uma face de eterna contestação por contestar. Quando a Ministra da Educação falou de haver um professor charneira no 5º e no 6º ano - com o qual, aliás, estou plenamente de acordo -, os sindicatos vieram logo dizer que não sem sequer saberem o que seria feito. Aliás, diz-se mal dos nossos governos, mas a nossa oposição e os nossos sindicatos são feitos do mesmo material.
A questão é: qual a alternativa? Não vejo nenhuma, a não ser reforçar a cidadania, vivida em acções e movimentos com os quais me identifico, e associar-me a pessoas, como Helena Roseta, Maria de Belém e outros, que têm uma forma de estar na política com a qual me identifico.

Anónimo disse...

Também concordo com parte do que aqui dizes, embora haja perseguição das pessoas de parte a parte. O Sampaio não deu o benef O Portas foi quase obrigado a demitir-se por causa da Moderna e agora o Sócrates continua lá, apesar do caso Freeport, em que nem sequer dá uma satisfação do papel que desempenhou ou desempenharam os seus familiares.
O PSD é um partido de pessoas instaladas que ganahram balurdios no tempo do Cavaco e que já não precisam de se sacrificar pelo país. Aliás, os socialistas também têm estado anos e anos no governo e vê-se o estado do país. Os polícias a ganharem 4 euros à hora por horas extraordinárias à noite e a correrem perigos enormes, com ordenados de 100 contos, como é que é possível, se os empregados bancários ganham o triplo???
Na Escola fizémos muito pelos alunos antes destas medidas estúpidas introduzidas pela D. Lurdes. A mulher não deve ter a noção do mal que fez ao ensino secindário e julga que as Novas Oportunidades - um modo de atirar areia aos olhos do Zé Povinho - vão resolver alguma coisa no atraso deste país. A minha empregada frequenta-as e as cadeiras que tem - inglês, cidadania e o diabo a 4 não lhe servirão literalmente para nada, pois ela não percebe nada do que se diz nas aulas, não tem PC para fazer pesquisas - faço-as eu aqui em casa - e não é esse tipo de competências que deveria adquir. Vai a correr daqui para as aulas, deita-se à meia noite, nada estoirada, só para receber um papel ao fim de 3 anos que não lhe dará qq vantagem. Ganha mais como empregada do que ganhará como auxiliar no ensino ou porteira....do Estado.

Virgínia

Miguel Jazz disse...

Concordo, e o meu 'bem-haja' pela honestidade intelectual e bravura do artigo.
Acho que tudo isto está na génese primordial deste "estranho povo, que não se governa nem se deixa governar" cf já observado pelos romanos, em seu tempo. E continua muito patente na sociedade portuguesa, uma ambivalência na relação com a liderança política, que parece quase freudiana; é quase certo: qualquer figura política com carisma (i.e. inspira liderança intrinsecamante, por postura ou personalidade, como no caso de Santana Lopes) ou poder efectivo (i.e. está de facto em posição de poder, como é no caso do PM Sócrates, que - azarito - assim foi eleito pela maioria absoluta) acaba sempre por ser gradualmente crucificada. Talvez isto tenha mesmo origem em traumas colectivos, resultado de muitos anos com a mesma presença continuada de uma figura omnipotente.
O outro aspecto que tem todo o ar de desiquilíbrio afectivo das massas perante o poder, é esta mania que as pessoas têm em Portugal de misturar a figura pública com o cidadão, a pessoa privada, o ser humano,o indivíduo igual a cada um de nós em capacidades, direitos e vicissitudes. Não consigo deixar de sentir aqui uma semelhança inquietante com a tendência que todos tínhamos em criança (e até bem tarde no meu caso) de fazer sempre prevalecer o super-ego na figura do nosso pai, tendo dificuldade em encará-lo também como indivíduo, com os seus parâmetros anónimos, os seus vícios, os seus erros, etc.
Em suma -- às vezes parece-me mesmo (e aqui para nós não é só às vezes) que em Portugal temos a qualidade de políticos que estamos preparados para saber exigir.
Educação, sanidade das mentalidades... são coisas que demoram muito a construir, e são muito fáceis de danificar.

Mário disse...

Obrigado pelos comentários - acho que estas trocas de opiniões só nos enriquecem.
Relativamente ainda ao artigo de JMT, em que afirma que "Sócrates a falar de moral na política parece-me tão estranho quanto ver a Cicciolina a defender a virgindade" (ou algo semelhante), reflectindo melhor não creio que seja comparar o PM à Cicciolina, dado que se ele tivesse escrito "é o mesmo que ver um porco a andar de bicicleta" não estaria a comparar o PM a um porco. Não partilho do gosto da frase, até porque considero que o excesso de sarcasmo prejudica a mensagem, mas também devo dizer que acho exagero o PM - com todo o direito que tem, e foi isso que quis sublinhar com esta Entrada -, se "picou" com demasiada facilidade. Até porque empolou uma coisa que teria passado desapercebida.
mas enquanto se debate este tipo de coisas, quase a nível nacional, os problemas do país continuam...

Virginia disse...

Não li o artigo e gostava de o ler. Será quie poes pôr aqui o link - se existe - para eu o ler?

Virgínia

Mário disse...

Aqui está:
http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1173560