quinta-feira, 10 de setembro de 2009
a máquina do Tempo
O objecto no centro da explosão é a estrela NGC 6302, nos últimos momentos de vida, captada pelo Hubble.
Mas o que torna esta fotografia especialmente atraente, é que aconteceu a 3800 anos-luz da Terra, ou seja, no tempo dos Egípcios. Há cerca de quatro mil anos. Já havia pessoas!!!
"Olhar longe é olhar para o passado" - escreveu Hubert Reeves. Se tivéssemos olhos de "mais que lince" veríamos os eventuais habitantes da estrela, mas nessa data. Como vemos a Lua há um segundo, o o Sol há oito minutos...
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9 comentários:
Sempre me fascinou este fenómeno... desde que o meu Pai (blogmaster deste espaço azul) me deu um livro de Hubert Reeves, chamado, nem de propósito, Um pouco mais de azul. O editor português teve a feliz ideia de ir buscar a Mário de Sá-Carneiro um título que fizesse justiça ao original francês, um verso de Paul Valéry: Patience dans l'azur.
E também eu já sentia o peso dos anos-luz, tão prolongadamente ausente que estive deste maravilhoso espaço de discusão e partilha. Findas as mudanças de casa e resolvidos outros problemas, estou, FINALMENTE, de volta. E feliz!
Um enorme abraço ao Mário e os melhores cumprimentos a todos os visitantes, em especial à Virgínia!
Já agora, Zé, convido-te a dar um pulo até ao meu blogue ( desculpa a publicidade, mano), onde ficaria feliz de te ver.
O espaço é fascinante...mas ver as pinturas dos egípcios na sua terra e pensar que têm 5000 anos é comoção a mais.
O Universo tem segredos que todos nós desconhecemos e anadamos aqui todos aflitis a ver se o Socrates cai ou fica de pá. Que tristeza.
Bjo
A Virgínia tem um blogue?! Pois com certeza que lá vou! E o endereço, qual é?
Meu Caro Zé
Está na lista ao lado: "Cores em movimento".
Olha que vale a pena, mas conta com bastante tempo para o apreciar.
Abraços
Fascinante! :-D
É incrível pensar que as referências do Céu - Ursa Maior, Ursa Menor, Cassiopeia, Oriom, não existem nem nunca existiram, porque cada estrela está a diferentes distâncias e a imagem que vemos não corresponde, nem nunca correspondeu, à realidade.
Faz um bocado de impressão, pensar que estamos a ver o passado, de há milhões de anos, em alguns casos.
O próprio SOl, como disse. Se desaparecesse, ainda tínhamos oito minutos para pensar em tudo e para o deificar...
Cruz, credo!
Não é possível o Sol desaparecer...depois de dez dias a adorá-lo+ Lua Cheia e minguante não consigo imaginar a vida sem estes astros!
E o Mar...? se desaparecesse?
NÂO! É mau demais!
Hoje não houve sol no Oeste (será que desapareceu?)... mas o mar estava especialmente enigmático, numa praia deserta onde estivemos a passear e a petiscar.
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