sábado, 19 de setembro de 2009

o Outono que já se sente


Tão utópico como a liberdade, tão libertador como a utopia, tão sensível como a meiguice e tão doce como o afecto. Criativo como Bach. Ou Klee. Escultural como Rodin. Sensível como Torga ou Sophia. Suave. Terno. Carinhoso. Como um fim de tarde bucólico num dia de Setembro.

2 comentários:

Virginia disse...

Hoje choveu no Porto...uma chuva mansa que refresca e sacode o pó dos passeios. Gosto muito da chuva, sobretudo quando vejo as plantas das nossas ruas e passeios a definhar de sede. Porque será que há água para umas coisas e não para outras, pergunto-me. Há zonas lindas , cheias de flores que são o ai-jesus dos jardineiros da Câmara, outras que nunca vêem uma pinga dágua, a não ser a que cai dos céus.
Mas o Outono não tarda aí e as folhas começarão o seu bailado laranja...só é pena que as noites comecem mais cedo, disso é que não gosto.

zé disse...

Nada como ver a chuva bater na vidraça e andar de pantufinha enfiada no pé... É mesmo inspirador, o Outono. Equilibrado, sóbrio, inspirador.
Mário, parabéns pelo texto. Está lindíssimo!