Crédito imagem: dividindoatubaina.files.wordpress.com
Sakineh Mohammadie Ashtiani, 42 anos, mãe de duas crianças, pode a qualquer momento ser enterrada até ao pescoço e depois apedrejada. Isto, depois de já ter sido castigada com 99 chibatadas para confessar o crime de adultério.
Assim vai o Irão, onde no primeiro semestre já se executaram mais de 130 pessoas.
2 comentários:
É tudo interesses económicos e uma questão de estratégia geo-política. Os direitos humanos ficam para "segundas núpcias"....
E o que dirão também os turcos, que são usados igualmente para servir os interesse do Irão em relação à questão do rearmamento da Palestina e do Hamas?!
Catarina
Tudo isto mete nojo, mesmo que seja o pragmatismo político e a necessidade mundial e económica. Mas porque é que temos sempre de sacrificar valores, princípios e práticas por causa da malfadada economia. Não é um meio? Passou a ser um fim? Enquanto isso, muita gente "engorda" à custa do dinheiro. O facto, em si, de uma mulher que cometeu adultério ser delapidada e assassinada, com um sofrimento atroz, causa vómitos. Que os "grandes" não digam nada, mas que, se uma menina cair a um poço, venham chorar lágrimas de crocodilo e "inteirar-se da situação" ou até interromper férias, é de uma hipocrisia a toda a prova.
Felizmente continuo a revoltar-me com isto, mesmo que o que possa fazer não passe de um desabafo no Blogue ou aderir à Amnistia Internacional (fi-lo em 1976).
No dia em que coisas destas não me chocarem, avisem-me, por favor, porque valerá a pena questionar se a vida tem algum valor...
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