Faz hoje anos (43) o Queen Elizabeth 2, navio transatântico da Cunard Line (a mesma que era detentora do Queen Elizabeth 1 e logo a seguir do Queen Mary). Com 70.327 toneladas e 294 metros de comprimento, o navio conseguia atingir uma velocidade de 32,5 nós (60,2 km/h).
Este navio faz parte das minhas memórias: por mais de uma vez o vi no Tejo, reproduzindo-o depois nos pequenos navios que construía em Lego e com os quais passava horas a brincar - vantagens de viver numa casa com uma fabulosa vista para o rio.
Em 2008, o QE2 foi para a reforma e enviado para o Dubai, com grande pompa e cirscunstãncia na sua viagem final, chegando àquele país numa flotilha de 120 embarcações, depois de uma vida de glória e de ter, inclusivamente, participado na guerra das Falkland/Malvinas, em 1992.
Destinado a ser hotel de luxo, o QE2 foi apanhado pela crise e está parado, à espera de melhores dias. Apesar de ainda existirem cruzeiros vários (ainda neste fim-de-semana três enormes navios de cruzeiro estiveram atracados em Lisboa), o tempo dos grandes transatlânticos parece ter passado. Sinais dos tempos?
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