François Truffaut. Nasceu neste dia 6 de Fevereiro, em 1932, tendo morrido aos 52 anos.
Marcou várias gerações, embora os filmes dele - como toda a cinematografia francesa - estejam a ser cada vez mais ignorados. Ainda há uns ciclos, de quando em quando, mas muito menos do que deveria ser. Que saudades daquelas sessões tri-semanais do Satélite, no Monumental, às seis e um quarto da tarde...
Klimt. Morreu a 6 de Fevereiro de 1918, com 54 anos. O período dourado, bastante mais vasto do que "O beijo" ou "A mãe e a criança", é o meu preferido.
É dos meus pintores favoritos.
Tenho 53 anos. Estou vivo. E posso admirar Truffaut e Klimt. Há vidas que são úteis e formidáveis, mesmo além da morte.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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9 comentários:
Tb me lembro de sessões da tarde a ver filmes franceses. Do Truffaut, acho que vi todos, mas o que me ficou na memória foi "Les 400 coups" e " L'enfant sauvage", que tratam da infância e das marcas que ela deixa nos indivíduos.
Também gosto de Klimt. Vi uma vez um programa na BBC sobre O Beijo, que explicava pormenores do quadro extraordinários. Vi obras dele em Munique, uma cidade onde ver arte é um hobby e há museus de tudo:)) ( Sorte a minha, aos 62 anos ainda poder pintar e apreciar obras de artistas que ainda darão que falar daqui a 500 anos!!)
Lembro-me de falar de Klimt nas aulas de História da Arte, na escola de Teatro. Imaginem um professor de teatro a falar de pintura simbolista...
Fiquei nostálgico e com vontade de regressar à escola...
Obrigado, Dr. Mário!
Abraço
Zé
A interacção da criatividade entre as diversas artes só enobrece e exalta a face esp+antosa da Humanidade.
No dia 6 de Fevereiro de 1981, morria também Bon Marley - curiosamente de tumor cerebral... como François Truffaut.
O que eu não sabia era que Truffaut tinha sido casado com Fanny Ardant - uma das minhas actrizes preferidas - de 1981 (desde que filmou o excelente La femme d´a coté), de quem teve uma filha, já com o cancro diagnosticado.
Tive aulas de francês ao som de La Mer de Debussy e do Petit Prince em disco vinil...são as que me ficaram na memória...mais tarde procurei usar todos os meios audiovisuais possíveis nas minhas aulas...lembro-me duma em que levei fotocópias a preto e branco duma pintura do David Hockney para eles pintaresm e depois analisámos o original a cores... Tudo em inglês, aula mais pictórica que linguistica, mas eles eram alunos de Artes!!
Então e as sessões clássicas do Estúdio, no antigo Cinema Império?
Lembra-se? Haviam filas junto à bilheteira...
Que saudades dos filmes e de algumas Salas de Cinema, cujos salões eram e alguns tinham belíssimas obras de arte.
Beijinho
Ana Paula
Então as minhas tardes de sábado no velhinho Europa, em Campo de Ourique? Foi lá que "comi" muita da cinematografia francesa.
E as tardes do CCC, Cineclube Católico no Jardim Cinema - perto do Pedro Nunes, com ciclos de cineam: Ingmar Bergaman, Antonioni, Truffaut, Chaplin, etc.
A Helena Roseta era minha amiga e encontrávamos-nos lá com amigos da mesma idade....era baril!!
Parece que vai haver uma cinemateca no Porto aqui ao meu lado nas Casa das Artes...se assim for, allelluia.
Além das sessões duplas do Cinearte, e daquele que ficava na Estrela, quando se sobe para Campo de Ourique... Paris?
Era o Paris, sim....penso que com 3º balcão e sessões de James Bond à meia-noite. Agora é uma ruína...
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