terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

repouso... por uns momentos


Não é por ser minha irmã... ou até é, também por isso, mas não apenas por isso.

Aqui fica a mais recente pintura da Virgínia - sossego, paz, tranquilidade. O que acho de que todos estamos a precisar, com este Inverno cansativo e com os problemas a rodearem-nos, sejam os nossos, sejam a hipertrofia dos problemas alheios.

Desfrutem!

8 comentários:

Elisete disse...

Hoje gostei tanto de abrir o seu blogue! A pintura da Virgínia é mesmo isso, sossego, paz, tranquilidade e o pensamento sobre a sua Avó que me fez pensar que a minha Mãe seria uma Avó assim para o Miguel, como foi para os outros netos. A saudade às vezes é quase insuportável! Quanto ao amor, sim, é azul bonito e saboroso…

Anónimo disse...

Fica linda esta fusão da "Natureza Verde" com a "Natureza Azul". O mundo natural tem tudo o que há de melhor para qualquer pessoa encontrar paz de espírito e tranquilidade.
Muito bem, Virgínia.

Virginia disse...

Comoveste-me, mano.

Aliar a minha pintura à Avó Virgínia é realmente muito, demais.

Da pintura nada sei, saiu assim...

Da Avó sei, sobretudo, que era diferente de toda a família que conheçi. Suave, discreta, meiga, presente sem nunca estorvar, solidária, interessada, envolvendo-nos em ternura e paz.

Privei muito com ela nos ultimos anos que passei em Lx - nos 70 - quando ainda mantinha a sua casa e eu ia lá passar tardes infindas ou almoçar com ela e a Odete. Conversávamos sobre tudo. e comia-se bem. Sempre.
Quando fiz o exame de condução no dia 4 de Agosto, toda a família tinha ido para o Algerve e eu fiquei em casa dela. Nos dias anteriores perguntou-me o código todo várias vezes e eu passei o exame à primeira. Fui de comboio para o Algarve.

A minha Avó tinha o meu nome...como a minha Mãe.
Quando era miuda achava um nome "esquisito" com muitos iiis. Preferia nomes simples, como Isabel ou Teresa.

Mas agora é diferente. Gosto do meu nome.

E sinto o maior orgulho em assinar os quadros, fotografias ou os meus livros com esse nome.

Anónimo disse...

Parabéns, Virgínia, pelo quadro!!
Gostei mesmo muito. As cores, o tema, a paz que transmite, adorei... e acho que está lindíssimo.
É que, sabe, também sou uma apaixonada do mar....... a minha sensibilidade e equilíbrio precisam dele constantemente.
Mas, gostei mais ainda por saber que o tinha feito para mim. E ainda por cima acho que ele se identifica tanto comigo...
Sinto que não mereço tanto, mas agradeço-lhe imenso.

Um grande beijinho para si.

Catarina

Anónimo disse...

A saudade é de facto insuportável...principalmente quando nos remete para as memórias de uma filha que deixou o mundo (dos vivos) aos 16 anos.
E, nestes casos, pensar numa pessoa torna-se num jogo "adulto".
Este quadro, tão azul, fez-me pensar na cor preferida dela. E, por isso mesmo, emocionou-me.
Momentos...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
disse...

Sobre a parte "técnica" do quadro já se falou e eu concordo.
Já a parte emocional diz-me para me sentar na árvore, colher um fruto (imaginando que os tem) e saboreá-lo... Ao fruto e ao mar!
Muito bom!

Pat disse...

Já tinha deixado um comentário no blog ali "ao lado" :), de qualquer modo volto a repetir o que já escrevi noutras ocasiões para outras pinturas: SOBERBO.

A Avó Gininha... é... Única... Aquele olhar meigo... A suavidade da sua voz... Um espírito de fazer inveja a muitos... Viveu quase 1 século mas nunca ficou para trás, evoluiu com os tempos... Tiro-lhe o meu chapéu!