quinta-feira, 17 de setembro de 2009

penafiel

Não. Não me digam que é normal irem sete pessoas num carro de dois lugares, que os jovens "são assim", que a experimentação dos limites é própria da adolescência.

Morrer não é um limite. É além disso. É o fim. Não digam que é normal. É triste, é medonho, é trágico, é indecente. E é profundamente injusto, seja a culpa, a responsabilidade ou as causas as que forem ou de quem forem!

5 comentários:

Anónimo disse...

E não houve GNR , nem PSP, nem ninguém que reparasse na euforia , na estupidez e no tamanho erro daquelas cabeças tontas!! Multam por tudo e por nada...há que ande sem carta, com alcool, com teleles, mas não reparam num carro mini cheio de gente.....Isto ultrapassa-me...coitados dos pais deses estudantes...

Virgínia

zé disse...

Concordo com o que diz o Mário. Também já fui adolescente (quem dera ser de novo para reparar alguns, vá lá, tantos erros...) e nunca cometeria tal inconsciência. Claro que agora o que menos sentido faz são sermões e a situação é muito delicada.
Não poderia concordar mais com a Virgínia: como é que um carro de dois lugares consegue andar por aí com 7 pessoas?...

Mário disse...

Há comportamentos que não consigo entender. E à hora que foi, não podiam estar bêbadas nem drogadas. Não consigo entender a ausência da percepção de risco.
Por outro lado, estou de acordo com a Virgínia e o Zé - ainda se anda sem cinto atrás, e a polícia desculpa porque tem pena... nisso sou chato com quem entra no meu carro - ninguém vai sem cinto. De táxi, se não tiver cinto atrás, saio - uma vez, em Campanhã, entrei e mandei parar - ia para Guimarães e o homem ficou furibundo. Ameacei chamar a polícia e procurei outro. Há concessões que não se podem fazer, porque nunca se sabe o quando...

Virginia disse...

Ah, vieste ao Noooorte e não disseste nada? Com cinto ou sem cinto eu caía de paraquedas para te ver :))) se tivesse sabido.

V.

Mário disse...

Essa viagem a Guimarães foi há muito tempo. Não direi que fui visitar D. Afonso Henriques mas quase.

As palavras que o motorista me dirigiu não foram exactamente "morcon" nem "mouro", mas mais do género que rima com "fruta", pelo que deduzo me ter cruzado com um familiar do Pinto da Costa...