terça-feira, 1 de setembro de 2009

Setembro - vinha, vindimas e pessoas

Em honra do mês que começa, ficam aqui algumas pinturas que ilustram bem a beleza deste mês, centrado no regresso às aulas e ao trabalho, mas também das vindimas, uma tradição em Portugal que, esperemos, nunca se perca.


Sherry Kelcourse - Vindimas


Anónimo - O sabor das uvas ou Sátiro e o amor


Van Gogh - Vinhedos


Nan Wright - Vineyard Bounty


Anónimo - Gathering grapes


J. Cohn - Fall vines


Anónimo - Vindima em Espanha


Daniel Garber - Gathering Grapes


Van Gogh - Vinhedos


William Bouguereau - Gathering Grapes


Anónimo russo - Vindimas


Anónimo - Baco

5 comentários:

Larose disse...

MARAVILHOSOS!

Virginia disse...

Belos quadros....apetece vindimar....embora seja trabalho extenuante ( como desempacotar caixotes de livros!!!)

Bjo

Anónimo disse...

Como sempre, mais um excelente artigo.

Para quem é velhote como eu... recomento verem um depoimento sobre as vindimas no blogger 'Santa Nostalgia' (santanostalgia.blogspot.com) dedicado a memórias dos anos 60,70, etc.

Mário disse...

Felizmente, tive a oportunidade de, durante muitos anos, acompanhar as vindimas, desde a apanha da uva até ao encher dos cestos, o carregar, pisar as uvas, e ver sair o mosto, pensando já na água-pé e no abafado.

O entardecer chegava mais cedo, com as primeiras folhas a cair, e o pó do rebanho a descer a colina misturava-se com o suor dos homens e das mulheres, no final de um dia cansativo, mas alegre, com o vozear deles e delas, e cantorias (bem regadas, geralmente).

Melancolia misturada com nostalgia e beleza. Mesmo bom antes de voltar ao bulício da cidade e às aulas...

Teresa disse...

às vezes tenho pena de não ter vivido mais estas tarefas campestres, cheias de significado, mas ainda tenho na memória algumas das férias em Albarraque, o cheiro da uva sulfatada, do tomate coração de boi, da eira onde se amontoavam as maçarocas ( depois de ler Júlio Dinis procurava sempre a maçaroca vermelha), do cheiro da resina das pinhas carregadas de pinhões com os quais a Avó Maria fazia pinhoada no tampo de mármore da mesa da cozinha. Era pequena mas os cheiros ficam cá dentro e ainda no outro dia peguei num tomate e "senti" a Quinta dos Vales!