quinta-feira, 23 de setembro de 2010

a fragrância das maçãs

O Outono é uma estação em que os sentidos são estimulados de uma maneira muito especial, desde a luz quase mágica de Setembro aos cheiros dos frutos. Entrar numa cozinha que esteve fechada e onde estavam guardadas maçãs é uma sensação que nos remete para memórias antigas e recônditas, de tranquilidade e paz. Só possível no Outono. 

5 comentários:

IsabelCunha disse...

Cá em casa quando deixamos a cozinha fechada temos direito a esse cheirinho tão bom, tão doce!

Elisete disse...

Bem, cá em casa é mais o frigorífico e a mochila do nosso filho - desde que começou o ano, leva sempre uma maça para o lanche da manhã.

Virginia disse...

Também adoro o cheiro dos marmelos....e da geleia que em breve farei mas uma vez. Com castanhas é uma verdadeira delícia.

Muito gostava a nossa Mae de maçãs...nunca vi ninguém come-las com tanto prazer.

Bjo

Anónimo disse...

Que maravilhosa esta foto...!

Onde foi tirada..?!

Vale bem a pena um passeio seja onde fôr para ter o prazer de provar estas maças de côr tão apelativa...!

Conto-vos: aqui no meu trabalho sou uma previligiada pois temos uma amiga que tem uma quinta com imensa fruta e agora na época das maças já fomos presenteados com muitas e também com uvas maravilhosas...! fruta biológica, como a AP gosta de dizer...até porque é bem verdade, o seu sabor é mesmo a fruta fresca, acabada de apanhar...!!

Num abraço amigo desejo um fim de semana feliz..*

Dulce

Alexandra disse...

Esta memória olfativa é verdadeiramente fantástica para mim! O meu avô Abel tinha um pequeno terreno na Cova da Beira(que ainda existe) onde cresciam, quase de modo selvagem, várias macieiras Bravo Esmolfe. Como pessoa poupada que era (nada se estragava lá em casa) recolhia do chão as maças que caíam naturalmente bicadas pelos pássaros. Depois, como não lhes conseguia dar vazão, dispunha-as no chão da sala e à noite entretinha-se a cortá-las em gomos fininhos e lá ficavam em cima dos pratos a secar para depois fazer licor ou comê-las mesmo assim. Ainda hoje, após 20 anos, entro por aquela porta e recordo com saudade aquele aroma fantástico...

Alexandra