
Assisti, como os portugueses em geral, às peripécias do BCP e de Jardim Gonçalves, e aí pensei: "Estava certo É mais um." E quando PTP saíu do BCP com uma choruda reforma, as minhas "certezas" foram ainda maiores.
No Verão pude ler uma entrevista, creio que ao Expresso (se não foi, que me perdoe a revista onde a deu). E pude adivinhar certas entrelinhas. Depois o abandono do Banco e da Opus. E a dedicação à pintura e à poesia. E o que tem dito e escrito.
Não comprei ainda o livro LVXXXI, mas vou fazê-lo. E se o vou, assim às escuras, é porque PTP tem-se-me revelado. De acto em acto, de gesto em gesto, de obra em obra, que não a Obra. Um enigma, e eu adoro enigmas.
Pessoalmente, sem o conhecer, julgo entender o porquê do que, aparentemente, poderia ser considerada uma "súbita e oportunista" mudança. Creio que não. E se um jornal me fizesse aquela pergunta, habitual: "Com quem gostaria de jantar hoje?", acho que, hoje, responderia: "PTP".