O ambiente também somos nós - como utilizadores e como animais (com algo de predador, mas enfim).
Somos unânimes em dizer que há que parar a degradação ambiental e promover qualidade ecológica - pequenos gestos podem ajudar. Eles são conhecidos. Façamo-los.
5 comentários:
Esta foto é tua?
Dá uma sensação de serenidade fantástica....apetecia-me estar ali, sentar-me a desfrutar daquela paz e respirar o ar puro do campo....
É tão raro podermos sair agora da cidade ( eu), que só de olhar para a foto já me soube bem.
Virgínia
A fotografia não é minha... tinha uma muito parecida, tirada ao pé de Salzburg, no Outono, mas com o meu computador principal em crise não a encontrei.
Esta, contudo, tem uma coisa que a minha não tem - o elemento humano, que tem sido arredado das discussões sobre ecologia, como se não fizéssemos parte do ambiente, também.
Fala-se das espécies que desaparecem todos os dias, defende-se (e nem, claro) o lince da Malcata e o Lobo Ibérico, mas para mim, as pessoas estarão sempre em primeiro lugar, na escala das prioridades ecológicas.
O dedo escorregou para o N, que está ao lado do B, e saíu Nem em vez de Bem... Se fosse para o outro lado, seria o V, e ficava Vem- mas isso era homenagem ao Puuuuuuuuuuarto.
O elemento humano é o centro do universo, mas às vezes eliminá-lo - quanto mais não seja duma foto ou do nosso horizonte, torna-se sádio e necessário para a nossa saude mental.
Não sou contra as pessoas, mas sabe tão bem estar em silêncio de vozes durante algumas horas...e é tão difícil. Os promotores de melhorias do ambiente esuqecm-se sistematicamente do ruido, seja ele qual for: carros, motos, marteladas, black e deckers, aviões, musica aos berros, tudo isso nos afecta muitissimo e sem darmos por isso a nossa psique vai interiorizando o mal estar que eles nos provocam.
Uma paisagem dessas, que pressupôe passarinhos e até vozes de crianças ao longe - como nos filmes ingleses, onde é tudo tão sussurrado e pressentido - devia ser paragem obrigatória de todos nós durante o ano.
E então os shoppings....e os futebois....e os concertos de rock? Tb teriam lugar, mas um mais pequeno no meio da floresta imensa do silêncio.
Virgínia
Pegando no que diz a Virgínia...
Há uns bons anos estava num miradouro da serra de Sintra com um amigo que tinha o rádio do carro tocando uma música que pouco se adequava à paisagem. Entretanto parou um casal de idade respeitável ao nosso lado. Senti de imediato que a minha obrigação era silenciar aquele rádio, uma vez que aqueles senhores estavam ali não para ouvir música (nem que fosse pan pipes) mas para ouvir a natureza.
A senhora, espantada, dirigiu-me um sorriso e eu disse-lhe que certamente não teria ido ali para ver automóveis (mas isso era inevitável) e muito menos o ruído por aqueles produzido. Respondeu-me que eu tinha subido 1000 ponto na sua consideração. Fique contente e o ego agradeceu.
Outra situação que se prende com o ambiente e me chateia imenso são aqueles amigos que não separam o lixo, alegando uma vida atribulada... Tento explicar-lhes que, se separarem, até vão menos vezes ao contentor, uma vez que têm um balde só para orgânicos e outro para plástico, metal, etc. Ao não separarem, basta dois pacotes de leite e uma garrafa para encher o balde! Quando vejo que não consigo convencê-los, imploro que separem ao menos o vidro...
A grande maioria desta malta já tem filhos!
Fico mesmo passado com pessoal que não separa o lixo... Preguiçosos!
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