Não morria de amores pelo Presidente da Polónia, e se, como se diz, a loucura aeronáutica do avião em que a fina flor do estado polaco faleceu se deveu à sua obstinação e prepotência, ainda vejo mais confirmadas as minhas reservas.
A ver, agora, se o mano gémeo (um PM reaccionário, ultramontano e patriotiqueiro) ainda ascende à chefia do Estado... esperemos que os polacos não votem com a nostalgia, num lado, e o catolicismo arcaico, no outro..
Mas disto tudo, designadamente das imagens televisivas, ressalta uma coisa: a beleza de Cracóvia. A fazer lembrar Praga. Já a assinalei como potencial destino de férias.
2 comentários:
Adorava ir a essa cidade... este ano conhecerei Praga, um sonho de há muito, em parte transmitido pelo progenitor. Beijinhos e até breve!
PS: Sobre Kaczynski, toca-me a tragédia, mas não morrerei de saudades, confesso.
Só quero contar a minha pequena história de “Um dia em Cracóvia”... Foi já em 1997, andava eu pela Europa de mochila às costas, com uns amigos, de comboio em comboio. Ainda visitei 9 países nesse mês de Agosto, e aconselho esta experiência a todos!
Praga, um passeio nocturno pelas ruas e pontes, música e teatros de marionetas, muita gente e animação... até que surgiu numa conversa de rua com outros jovens, a ideia de ir a Polónia. Na noite seguinte dormi numa carruagem que nos levou a Cracóvia. Tal era o cansaço que, mal chegámos à praça central do mercado, nos encostámos nos bancos do largo. Mas qual descanso? Talvez os guardas soubessem que tínhamos pouco tempo e toca de nos fazer levantar e “conhecer a cidade”!
Foi um dia cansativo mas fantástico, cheio de emoções e aventura… alguma fome, porque levantar um Traveler Check por um dia não compensava… um único dia, que não esquecerei porque nessa noite já estava de viagem para Áustria, e foi o país mais distante da Europa onde estive por menos tempo.
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