Este ano já tivemos a força das águas, na Madeira e no Rio ou no Bangla-Desh, a força da Terra, no Haiti e na China ou no Chile, a força do vento. Agora foi um vulcão, há mais de 300 anos adormecido. Rugiu e conseguiu perturbar a vida de uma Europa quase inteira.
"Ashes to ashes", neste caso, cinzas para o ar, e lá ficam os pássarões de metal a aboborar em terra, com milhares de passageiros estupefactos e desaustinados, até que Sua Excelência se lembre de adormecer mais um par de centenas de anos...
2 comentários:
Deve ser uma visão lindíssima, um vulcão na paisagem islandesa. Felizmente, desta vez, não acontece à custa de vidas humanas.
A verdade é que a natureza já cá andava há muito (e é bom que continue) quando chegaram os aviões e outros que tais. E também precisa de "respirar", é um sinal de vitalidade.
São estas forças da Natureza, e que de vez em quando se vão manifestando, que nos relembram como é pequenino o ser humano neste sistema complexo que é o planeta terra. Eu gosto de pensar que eventos como este são uma espécie de "reajuste" do sistema no sentido de manter o equilíbrio. Lembro-me de um artigo científico que li aqui há anos de um professor meu sobre o Pinatubo, um vulcão que entrou em erupção na década de 90 nas Filipinas e que forçou uma diminuição das temperaturas médias globais do planeta devido ao ensombramento da atmosfera. Veremos qual vai ser o efeito deste, mas à partida milhões de toneladas de CO2 emitidos pelo trafego aéreo já foram poupados à atmosfera...
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