terça-feira, 11 de agosto de 2009

cenas de praia - 20



El orfanato, de Juan Antonio Bayona
Belén Rueda, Fernando Cayo, Geraldine Chaplin

cenas de praia - 19



A noite de Iguana, de John Huston
Richard Burton, Ava Gardner

cenas de praia - 18



Indiana Jones e a Última Cruzada, de Steven Spielberg
Harrisson Ford

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vasa Skepp



No dia 10 de Agosto de 1628, o Vasa, navio de guerra mandado construir pelo Rei Gustavo Adolfo, da Suécia, saíu da baía de Estocolmo, aplaudido por milhares de suecos, que queriam ver "a jóia da Coroa" na sua viagem inaugural.

Cerca de uma milha depois, o Vasa adornou e naufragou - provavelmente porque o construtor, que se esmerou no exterior do navio, colocou lastro a menos, fazendo subir substancial e perigosamente o centro de gravidade do navio.

Em 1961, mais de trezentos anos depois, foi decidida e conseguida a sua recuperação, e transferido para um estaleiro - o Wasawarwet.

Da primeira vez que estive em Estocolmo, em 1975, pude visitar o navio, cheio de lama e limos, com ar sinistro e com as suas figuras e madeiramentos em estado deplorável. A visita era permitida a estudantes, tentando recrutar algum que pudesse "dar uma ajuda".

Voltei várias vezes e pude ver a maravilhosa evolução do Vasa - recuperação, construção de um museu que, só por si, um pouco como o Museu d´Orsay, merece a visita. Sempre renovado, o espaço do museu é uma obra de arte, e o Vasa lá continua, esplendoroso, a mostrar como a vaidade e a arrogância humana pode dar cabo de um projecto, ter enormes custos e fazer perder muitas vidas.... muitos séculos antes do Titanic. Acresce que a urgência em pôr o Vasa a navegar, em direcção à frota que combatia na Guerra dos Trinta Anos, fez com que nenhum dos técnicos se opusesse às ordens do Rei, apesar de terem já sido detectados problemas.

Hoje voltei, e voltarei sempre, porque visitar o Vasa é rever sempre coisas novas, no navio, no museu e dentro de mim também.

cenas de praia - 17


O dia mais longo, de Ken Annakin e Andrew Marton

cenas de praia - 16


Los abrazos rotos, de Pedro Almodovar
Penélope Cruz, Lluís Homar

cenas de praia - 15



A filha de Ryan, de David Lean
Sarah Miles e Robert Mitchum


domingo, 9 de agosto de 2009

um homem Bom


Hoje tive a honra de prestar uma homenagem a uma pessoa que conheci brevemente, em 1976, e com cuja mulher trabalhei anos mais tarde: Sven Olof Joachim Palme.

Na rua que tem agora o seu nome, eu e a Catarina parámos por momentos e falámos desta excelente pessoa, deste político formidável, deste Homem bom, sincero e firme, e de como os ideais podem ser barbara e cobardemente atacados.

Olof Palme foi assassinado em 1986, quando vinha do cinema, a pé, para ir tomar o metro, sem guarda-costas porque considerava que era um homem normal num país normal, onde não pode existir medo ou insegurança.

Desde extremistas de direita a conspirações chilenas ou turcas, passando por declarações do grupo Baader-Meinhof, agentes da CIA e da África do Sul, nunca se soube bem quem teria mandado matar Olof Palme, ou se teria sido obra de um louco. Um dos presos, um nazi, acabou por ser solto e morreu na Anérica. Outro suspeito acabou por ser solto por não ter motivo, não se encontrar a arma do crime e por o reconhecimento de Lisbet Palme ter sido duvidoso.

Hoje pude reviver muita coisa, mas sobretudo o exemplo de um Homem. Conheci-o num Encontro do PS, em 1975, designado "A Europa connosco". Lisbet Palme foi presidente da UNICEF e sempre uma árdua defensora dos Direitos Humanos.

cenas de praia - 14



Mamma mia, de Phyllida Lloyd
Meryl Streep, Pierce Brosnan, Colin Firth, Stellan Skarsgård

cenas de praia - 13


O Tubarão, de Steven Spielberg

cenas de praia - 12



O Sétimo Selo de Ingmar Bergmann
Bengt Ekerot e Max von Sydow

sábado, 8 de agosto de 2009


A Nazaré, hoje de manhã...

"zip-zip", em direcção a tudo o que há de melhor.

Muito nos fez rir. Muito nos fez pensar. Muito provocou, ensinou e inovou. Muito nos acalentou a alma e o sentido de humor. E em tempos nada fáceis.

Até sempre, Raul Solnado! Um abraço da Escandinávia, onde só agora soube da notícia.

cenas de praia - 11


Apocalypse Now de Francis Ford Coppola

cenas de praia - 10


Les 400 coups de François Truffaut
Jean-Pierre Léaud

cenas de praia - 9


O Piano, de Jane Campion
Holly Hunter

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

cenas de praia - 8


Splash, a Sereia, de Greg Antonacci
Daryl Hannah

cenas de praia - 7


L´aventure c´est l´aventure, de Claude Lelouch
Lino Ventura, Jacques Brel, Charles Denner

cenas de praia - 6


Zorba, o Grego de Michael Cacoyannis
Anthony Quinn e Alan Bates

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

cenas de praia - 5


Kiss me deadly (A morte num beijo) de Robert Aldrich
Cloris Leachman e Ralph Meeker

cenas de praia - 4


Morte em Veneza de Luchino Visconti
Dick Bogarde

cenas de praia - 3




Dr. No , de Terence Young
Sean Connery e Ursula Andress

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

cenas de praia - 2


Et Dieu créa la femme... de Roger Vadim.
Brigitte Bardot e Jean-Louis Trintignant

cenas de praia - 1



Até à Eternidade, de Fred Zinnemann
Deborah Kerr e Burt Lancaster

terça-feira, 4 de agosto de 2009

estatísticas


Aqui fica a nossa lista de visitantes, durante este ano. Obrigado.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

o novo caso Joana

Às vezes interrogo-me se haverá uma bolsa de valores para os putativos candidatos a deputados, presidentes de Junta ou outra coisa qualquer.

Joana Amaral Dias pode ser excelente - pessoalmente, nunca lhe achei grande graça e acho que "tem ideias, mas as que tem não são muitas, e as poucas que tem são fracas". Acho que ela própria deve ter pensado nisso, já que andou um pouco a procurar a ribalta, rondando Mário Soares (candidato oficial do PS, relembre-se), depois com a cegada do "fica-não fica" na Mesa do BE, etc, etc, e agora isto.

O BE teve um bom resultado europeu e embandeirou em arco, o que o ajudou a transformar-se num partido-"velho" a uma velocidade assustadora - quase um caso de progeria política. Assusta-se agora com a ideia de perder votos e deputados.

As propostas "fracturantes" já não fracturam ninguém ou são assumidas por sectores muito variados da política. As declarações tipo "Miss Universo" - "o que é preciso é emprego, educação, paz, saúde..." já levam as pessoas a fazer aquela pergunta incomodativa: "e como é que vocês faziam, na prática?", ou outra: "e se é assim tão fácil, porque é que Os senhores que lá estão agora andam a chatear a gente? São sádicos? E masoquistas também, porque então governavam como o BE quer, ficava tudo feliz e teriam 90% dos votos".

A Louçãzada destes dias, quase que parecia um caso passional: "A Joana é minha!". "Andaste a desafiá-la, meu malandro!". "Não andei, só liguei a saber se ela tinha namorado. Não se pode?". "Deixa-te de porcarias. Eu sei que vocês querem-na e para coisas inconfessáveis. Chulos! Ricos!" - e a Joana caladinha, claro, a fazer subir a cotação na Bolsa -, "Ela até falou com o Mário Soares!" (este "último argumento" então é de rir durante três dias, mas percebe-se que ir a Delfos consultar a Pitonisa saía caro, e ainda há o problema das viagens e da gripe A.

Silly season. Ainda se falassem das vitórias do Benfica, isso sim. Valeria primeiras páginas. Agora a Joana? Pleeeeeeeeeeeeeease!

PS. e depois as doutas opiniões nos jornais e nas televisões, e eu, confesso, na minha santa ignorância, a pensar que o que se tinha passado era um pesca-à-linha um bocado canhestra e desajeitada, mas de uma dourada de viveiro... - quantas não terá o BE andado a fazer? Até porque provavelmente não tem quadros que chegue para preencher todas as listas de legislativas e autárquicas...

Je t´attends, mon amour...



Je t´attends, venir
mon amour
l´âme du plaisir
dans l´écume des jours
Comme une vague mourante
qui plaise
savante
et charmante
le sable velours

Je connais
mon amour
ta douceur
et la pesanteur
des vagues puissantes
Et j´essaie
ta saveur
naturelle
dans le sel
de la mer
qui me frappe le cœur

Je connais, mon amour
le goût d´un pleur
comme une fleur
de couleurs
à l´envers
Je te vois, mon amour
venir
comme un rusé chasseur
plein de fauves
amers
Je te pleure
et demeure
mes yeux
dans l´amante
charmante
du feu des retours

C´est pour ça, mon amour
que, toujours,
je t´attends
passionnément
dans l écume des jours.


Foto: MC

domingo, 2 de agosto de 2009

mais um espaço a não perder

Novo Blogue - o da Virgínia, pois claro.

"Cor em Movimento" - a visitar, pois claro também!

Parte, rumo ao sol




Parte, leve escuna
Rumo ao mar
Ouve o vento a soprar
E sobe o estai
Leva contigo a espuma
Densa que ficou
Leva contigo minha alma
E o que restou
Deste dia que passou
E não vem mais.

sábado, 1 de agosto de 2009

Travessia




Pequena história
De adormecer?
Não!
Sou mais do que isso.
Quero ser mais memória
do que isso.

Quero ser
Eu próprio,
o fim do dia
Quero ser
O cheiro a sal
A travessia.

Quero ser
A maresia
E o farol
Quero ser
A equação do por-do-Sol.

Quero viver
com ousadia
Até final.

Porque me sei
senhor, deus, rei
por ser mortal



Foto: MC, com Zé, na Praia do Rio Cortiço