domingo, 9 de agosto de 2009

um homem Bom


Hoje tive a honra de prestar uma homenagem a uma pessoa que conheci brevemente, em 1976, e com cuja mulher trabalhei anos mais tarde: Sven Olof Joachim Palme.

Na rua que tem agora o seu nome, eu e a Catarina parámos por momentos e falámos desta excelente pessoa, deste político formidável, deste Homem bom, sincero e firme, e de como os ideais podem ser barbara e cobardemente atacados.

Olof Palme foi assassinado em 1986, quando vinha do cinema, a pé, para ir tomar o metro, sem guarda-costas porque considerava que era um homem normal num país normal, onde não pode existir medo ou insegurança.

Desde extremistas de direita a conspirações chilenas ou turcas, passando por declarações do grupo Baader-Meinhof, agentes da CIA e da África do Sul, nunca se soube bem quem teria mandado matar Olof Palme, ou se teria sido obra de um louco. Um dos presos, um nazi, acabou por ser solto e morreu na Anérica. Outro suspeito acabou por ser solto por não ter motivo, não se encontrar a arma do crime e por o reconhecimento de Lisbet Palme ter sido duvidoso.

Hoje pude reviver muita coisa, mas sobretudo o exemplo de um Homem. Conheci-o num Encontro do PS, em 1975, designado "A Europa connosco". Lisbet Palme foi presidente da UNICEF e sempre uma árdua defensora dos Direitos Humanos.

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