sexta-feira, 19 de outubro de 2007

será que a Polónia não se opôs?



"Sócrates discute Maddie com Gordon Brown"... pois se está tudo em segredo de justiça, o que poderão eles discutir? Se ela era bonita? Que foi uma pena? Que não se devem deixar crianças sozinhas para ir beber uns copos? A notícia do DN não esclarece, porque nada haveria a esclarecer.

Mas fica por esclarecer a desigualdade de tratamento do PM em relação a outros casos idênticos. Isso fica. E a desproporção de um caso destes ser "discutido" por dois primeiros ministros. Ainda se fosse o "pequeno Mugabe" que tivesse desaparecido...

2 comentários:

Anónimo disse...

Curiosamente, enquanto lia esta entrada no Blog, eu pensei na palavra Diplomacia. É verdade, há aquela conotação que lhe atribuímos de sinal de civilização e capacidade de viver como uma comunidade global, como um todo. Por isso, quase a totalidade das pessoas liga esta palavra a algo bom, 100% bom.

Corrigindo e para que conheçamos bem como funcionam "estes assuntos", é preciso sermos conhecedores da palavra em toda a sua extensão, ou seja, reconhecer que a Diplomacia também tem contras. Sejam as guerras em que participamos mas não temos porque participar, sejam algumas opiniões que são hipócritas mas são as "oficiais" do Estado Português, sejam talvez casos como estes, em que se dá uma relevância extraordinária a algo que se não interferisse com a tal Diplomacia não a teriam, acabamos por ter de considerar este "lado escuro da Diplomacia".

Fosse esta a relevância dada a todos os casos "mais badalados" em Portugal. (só peço aos "mais badalados"... não parece assim tanto, pois não?)

Cumprimentos a todos,
João Pedro

Anónimo disse...

Tens razão, João Pedro (nem sabes qunanto folgo ver-te por aqui), mas o que me espanta neste caso é a simultânea recusa de dizer que há algo de político no meio dele, e depois ver-se política ao mais alto nível relacionado com ele.
Independentemente do que cada um possa pensar do caso e da Maddie (coitada, já é um mero artefacto e enquanto pesssoa parece que deixou de existir), há coisas muito sinuosas neste caso, e bem políticas...
Abraços