quarta-feira, 17 de outubro de 2007

longe mas perto. Distante e bom.

Tão perto de nós e afinal tão longe. Tão distante mas tão bom.

Estou a falar da Serra de Montejunto, mesmo aqui ao lado de Lisboa, lugar quase esquecido, com vertentes várias e todas elas encantadoras, paisagens magníficas que nos supreendem ao virar da estrada, aldeias bucólicas e vinhedos cor de fogo.

No topo, junto à Estação Meteorológica, a capela da Senhora das Neves, que data do séc.XVIII, as ruínas do primeiro convento dominicano construído em Portugal (séc.XIII) e as do Convento da Reforma do Montejunto. Um pouco mais além, o remanescente da Real Fábrica do Gelo.

Vale a pena mudar de rumo e passear em Montejunto. É um monte mesmo junto, mas talvez por isso, ignorado e distante. Afinal, tão distante mas tão bom...









2 comentários:

Anónimo disse...

Da Serra de Montejunto lembro uma excursão que fizemos, partindo do Baleal, para ver um eclipse do sol (na ilha era impossível, pois já o nevoeiro eclipsara o sol sem precisar de alinhamentos astrais).

Na Serra, acaso feliz, havia sol. Depois deixou de haver, e nós vimos tudo isso com os óculos prateados que tinham vindo no DN.

À noite, houve um jantar de indianices feito pelo blogueiro desta nuvem e o seu mano mais velho, meu querido tio a quem envio um abraço.

Pedro F. Sanchez disse...

Pois é querido Mário, mas é pena muita pena que ainda não se tenha procedido ao longo dos anos, e principalmente nestes últimos, a uma intervenção de fundo no que respeita a uma política de reflorestação nacional, não só nesta maravilhosa serra como em tantas outras e locais que têm sido desvastados pelo fogo desses incêndios indecentes que criminosos convictos e outros inocentes tem pegado ao nosso querido País.
Depois não se quiexem da falta de água e da desertificação.
pp.