quarta-feira, 20 de agosto de 2008
sempre o grito mais forte: Liberdade!
A Primavera foi exterminada há precisamente 40 anos.
Mas regressou, porque a Liberdade vence sempre a Tirania.
Um pensamento especial para Alexander Dubcek e todos os políticos checos e eslovacos que lutaram pela liberdade, para Jan Palach, o estudante que se imolou pelo fogo para que o seu gesto ficasse na retina de todos como a rejeição dos tanques soviéticos, e para os intelectuais da Carta 77, entre eles Vaclav Havel e Jan Patocka. O grito da Liberdade foi tal, que um miúdo de 12 anos, como eu, num remoto lugar chamado Portugal,. em que se censuravam as notícias, pôde saber o suficiente para sentir revolta e o sabor da injustiça.
Em 1974, quando visitei Praga pela primeira vez, lembro-me do enorme tanque, sobre um relvado, junto ao Estádio onde estava a Pousada da Juventude, e da inscrição que se podia ler no local: "Obrigado, soviéticos, por nos terem libertado do perigo do capitalismo!" Estive depois em 1990, 1998 e 2003. Fases muito diferentes desta maravilhosa cidade, mas tendo como ponto comum, a beleza, a música, a cultura, e a dignidade (e a excelente cerveja!).
A URSS fazia a festa, deitava os foguetes e apanhava as canas. Estalaram-lhes nas mãos. Blahopřání Praha, gratulace Svoboda!
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