A mudança da hora tem em mim um efeito "anfetamínico" - chego a Janeiro já a suspirar pelo último domingo de Março e quando ele chega, dá vontade de "vir para a rua gritar". Sempre gostei dos dias compridos, e fui acérrimo defensor da antiga Hora, em que eles se prolongavam até às dez da noite.
Sabe bem ter luz até tarde, ainda por cima coincidente com a melhoria do tempo. Apetece terminar o dia a passear no Chiado (de metro é um instante) ou numa esplanada a ler o jornal.
E prometo que vou saborear com gosto cada fim de tarde, mesmo que seja a ver pacientes ou a "torturar" alunos...
3 comentários:
Adoro esse Dali.....o relógio espreguiçando-se....é tão genial!!
Tb adoro as tardes grandes e ontem já senti essa experiência, quando saí do teatro ainda estava sol, o Botanico ainda estava aberto e havia alegria no ar. Mesmo quechova, as tardes prolongam-se mais. Oxalá em Inglaterra para onde vou daqui a 15 dias não esteja muito frio, já apanhei neve lá nesta altura do ano!! E em Munique tb!
Agora imagina, Mário, o que é correr pelas "ondulações" de Monsanto, cheio de cores e cheiros, num destes fins-de-tarde da nova hora e da nova estação...
Tens de experimentar!
Adoro, ADORO os dias compridos! O melhor de tudo é no Verão - arranjar o "farnel" depois de chegar do trabalho e jantar na praia...e ficar lá até às 10 da noite. Às vezes ainda dá para um mergulho a essa hora. A minha filha Natália também já apanhou o entusiasmo dos dias compridos... disse-lhe que a partir de agora os parques ficam abertos até mais tarde! A pior memória de sempre dos dias curtos: subir a rampa da Asneira (na Tapada da Ajuda, no Instituto Superior de Agronomia) às 8 da manhã para ter aulas de matemática e ainda ser noite serrada! Ai o que me custavam aquelas aulas!
Alexandra ;)
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