quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

acordar...

Hoje acordei com uma vontade enorme de acordar em Paris, ou seja, de estar em Paris.
Não me perguntem porquê, porque eu próprio não tenho resposta. Não é para espiolhar o romance do greco-húngaro Sarkozy com a italiana Bruni, sob o olhar da moldavo-espanhola Cecília. Não.

Paris por Paris. Mesmo com o tempo chuvoso e cinzento, como o apanhei quando lá estive da última vez e que as fotografias atestam.
Para além de tornar a ver, in loco, o Sagrado Feminino e o Graal do Dan Brown (curiosamente li o livro, sem saber nada do que tratava, durante uma viagem a Paris, pelo que teve um significado muito especial, mesmo sem saber se o código do Da Vinci era esse ou não), para deambular pelos cais e pelos bouquinistes, para me sentar um pouco a ler no Vert Galant, onde os meus pais namoravam sempre que iam à Cidade-Luz. E terminar o dia com um jantarzinho na Ile de St Louis, depois de um concerto numa qualquer igreja (poderia ser a Sainte-Chapelle) e de visitas intensivas às livrarias do Quartier Latin.

Acordei com vontade de acordar em Paris. Há dias assim...

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