domingo, 13 de janeiro de 2008

no te vayas!

Uma grande artista. Com garra. Com voz.
Recomenda-se.




Ahora que el mundo se acaba
que no queda más qué decir
me arrodillo ante tí
con tus lágrimas clavadas
y te pido por favor ¡No te vayas!
Ahora que no hay vuelta atrás
que ya no nos queda nada
y esto parece el fin
me arrodillo ante tí
suplicando una mirada
y te pido por favor ¡No te vayas!


Mas mesmo cantado estes versos desesperados, Luz Casal mantém uma fortíssima dignidade. Nada como Jacquel Brel em que implora ser "l´ombre de ton ombre, l´ombre de ta main, l´ombre de ton chien" (no "Ne me quites pas").

A dignidade é o nosso fim de linha. Sem ela (ou após ela) será o caos e a total desconstrução pessoal e afectiva.

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