No Funchal estava atracado o MSC Musica, sobre o qual não resisto a escrever.
Devo confessar que sempre me fez alguma confusão o facto de um pequeno seixo mergulhar nas águas e um matacão deste tamanho continuar à superfície.
Pois eu sei, Arquimedes, eureka e impulsão, bla-bla-bla, mas continuo sem perceber.
Não sendo um fã de cruzeiros - qualquer vontade de zarpar desaparece ao pensar nos "animadores" que percorrem os decks com o desejo sádico de importunar quem quer exactamente gozar as delícias do cruzeiro -, admito que pode ser uma experiência engraçada, mesmo que a demora nos portos seja sempre, quanto a mim, insuficiente para conhecer o que quer que seja dos locais (mas não é esse se calhar o objectivo essencial dos cruzeiros).
Este "monstro" tem 294 metros de comprimento e 32 de largura! Pesa 92 mil toneladas e alberga 3.100 hóspedes (ai, se a Al Qaeda sabe!) mais quase mil tripulantes.
Além dos vários milhares de quartos, tem minigolf, "n" spas, piscinas, internet, restaurantes de todos os tipos, discotecas, casinos e lojas, tem uma sala de teatro.
Talvez todo este glamour se deva ao facto de a madrinha ter sido Sofia Loren, e o nascimento do navio ter tido lugar em Veneza. Mais precisamente no dia 29 de Junho de 2006.
As duas primeiras fotografias são minhas, as outras "roubadas" ao site da Companhia, porque não pus o pé a bordo, nem para ver o fogo de artifício!
sábado, 5 de janeiro de 2008
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4 comentários:
Desde cedo me habituei a viajar de barco aquando das viagens da família à Metrópole para passarmos as "férias grandes" em Portugal (eram 4 meses na altura) a bordo do Infante D. Henrique ou do Vasco da Gama que, fazendo escala nas Canárias e no Funchal, atracava em Lisboa decorridos que eram 15 dias. A idade aí era outra, e a animação a bordo também, mas confesso que o "bichinho" ficou.
Na última década fiz 3 cruzeiros, e muito embora concorde em absoluto com o Mário quando se refere aos animadores e ao seu desejo decontrolado de importunar quem apenas quer desfrutar de umas férias na tranquilidade do mar, não posso deixar de referir, que quando deixamos Estocolmo de barco e percorremos aquele cenário absolutamente fantástico com ilhas e ilhéus que nos acompanham durante km e km, quando na Noruega percorremos aqueles imensos Km em que a água, o verde nas montanhas e a neve lá em cima são a nossa única companhia, e nós como que encurralados naqueles desfiladeiros" intermináveis... ficamos com a sensação de que afinal valeu a pena "fugir" aos animadores e ter estado tão pouco tempo nos respectivos portos. Já para não falar da também alguma tranquilidade que se vive a bordo quando nos abandonamos a ler um livro no extremo do convés (onde os animadores não chegam), ou nos refugiamos no Piano bar e nos entregamos à música ou a quem a toca simplesmente....! Enfim, concordo que viajar de barco não é para todos, mas às vezes dependendo do destino e do grupo que nos acompanha, continua a ser uma alternativa que nos pode deixar algumas boas recordações de viagem! Não precisa é de ser um navio tão grande....!!!!
Milene
A bem dizer, nunca fiz um cruzeiro. O máximo foram doze horas, no mar do Norte, de Estocolmo a Turku, na Finlândia, e no Adriático, de Brindisi a Patras.
Também subi a costa da Croácia num navio, mas durante o dia.
E ainda noutra vez, atravessei de Santander para Plymouth, com o meu filho Pedro.
Nunca foram propriamente cruzeiros, mas apenas travessias.
Relativamente ao que mencionas, adorava mas tenho receio de ser uma estopada. Sinto uma vontade enorme, mas se me aborrecer o que é que faço? Deito-me ao mar? Vou atrás dos animadores?
Como vês, ainda estou nesse dilema.
Um dia que seja americano velho talvez arrisque...
Corrijo: americano velho e rico...
Como americano velho e rico, será fácil encontrar outros tantos americanos velhos e ricos dos quais temos que fugir ainda mais depressa do que dos animadores: são demasiado barulhentos e poluem por todo o lado. Enfim.... americanisses....!!!
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