Há dias falei com uma pessoa que se intitulava "aristocrata", e que se dizia a si próprio "de sangue azul".
Não sei se ele era aristocrata ou não, mas os factos são inequívocos: o sangue dos nobres, snobes e parecidos, é igual ao sangue “do povo”.
A ideia do “sangue azul” veio de Espanha, dos tempos medievais. Os aristocratas não queriam bronzear-se, para não ficarem morenos como a gente do povo. Assim, escondiam-se nos seus palácios, e ficavam com a pele muito mais clara. Ficando mais claros, viam-se melhor as veias debaixo da pele, dando um aspecto azulado, sobretudo em contraste com os plebeus. Além disso, como muitos eram descendentes de nórdicos, tinham a pele naturalmente mais clara.
Foi assim que surgiu a lenda do “sangue azul”. Actualmente, ser “de sangue azul”, é esconder-se do sol durante todo o ano, ou ter anemia grave - uma coisa é certa, como espaço, é azul mas não faz parte deste, como pertença futebolística, é quanto a mim má escolha, mesmo que (episodicamente )eficaz...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Poderemos nós considerar a morte uma forma de ascenção social?
Para os que afirmam ter sangue azul, não tenho dúvidas que a morte será para eles uma forma de ascenção social, seguida é certo, de uma queda vertiginosa à anterior realidade a que antes ousaram sequer poder pertencer....
Quanto ao "espaço azul entre as nuvens", espero que o sangue vermelho forte que lhe corre nas veias, afaste definitivamente todos os que tiverem tais pretensões...
O sangue que corre aqui é de cidadão do mundo, mas sem medos, sem baias e com gozo, sobretudo isso...
Enviar um comentário