Os polícias sinaleiros, tão típicos, quase desapareceram, com a chegada dos semáforos - estes são mais rápidos, trabalham 24 horas sem se queixar, e são eficientes, embora quando os automobilistas os desrespeitam e avançam todos nos cruzamentos, fazendo um "pé-de-galinha" rodoviário, muitos automobilistas se interroguem "por onde pára a polícia?"...
Ainda me lembro do Inácio, o sinaleiro-bailarino (houve quem dissesse que era um toureiro sem carreira), na esquina da Fontes Pereira de Melo, ali ao pé do que é agora o Forum Picoas.
Mas ainda há alguns, com as luvas brancas, capacete e apito. QUando são bons, são mesmo bons, e é pena que as crianças ouçam os pais chamar-lhes "chui", dizer mal deles porque o tráfego está execrável, ou culpá-los pelas suas próprias frustrações.
Fica aqui a lembraça e a homenagem.
sábado, 14 de março de 2009
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1 comentário:
Gosto destas efemérides...porque há tanta coisa de Lisboa que desapareceu completamente da minha memória. Já estive em tantos outros lugares, desde que em 1975, saí de Lisboa. Mas lembro-me bem do "Bailarino" que o nosso pai quase venerava. Passavamos lá quase todos os dias ou de carro ou de autocarro (38)....e era uma visão de que algo corria bem numa cidade que já começava a ser caótica.
Bela lembrança, Mário.
Bjo
virgínia
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