sábado, 17 de outubro de 2009

poema para o fim de semana (em jeito de fado)

Equidistante de ti
(Mas tu existes)
Acompanho os teus passos esquina a esquina
A lua cheia conhece a nossa sina
Que é a sina dos amantes e dos tristes.

Equidistante de ti
Mas tão pertinho
Bastava um braço, só um dedo
Um gesto cedo
Mas o ar interpõe-se e faz um muro

As paralelas só se encontram no futuro.

2 comentários:

Virginia disse...

Se se andar com o rato para cima e para baixo sobre a fotografia ou desenho, as linhas parecem quase encontrar-se, donde se prova que o amor vai contra as leis da Física...afinal as paralelas acabam por encontar-se.

Mário disse...

O Amor vence todas as barreiras, e até na morte se pode redimir. É a "última fronteira" da relação, o que faz com que as Simone Veils deste mundo consigam resistir a todos os campos de concentração, interiores ou exteriores. Seja amor a outro, aos filhos, aos netos, aos amigos, às coisas e a nós próprios.