segunda-feira, 8 de março de 2010

nem de propósito!

Nem de propósito. No dia da Mulher, aqui está uma, Kathryn Bigelow, que arrebatou, com o seu "Estado de Guerra", seis Óscares (melhor filme, realizador, montagem, montagem de som, mistura de som e argumento original). Com um orçamento cerca de cem vezes menor do que o do filme do seu ex-marido (James Cameron - Avatar), e idem idem nas receitas até agora, Bigelow mostrou que se pode fazer cinema pelo cinema, mesmo com pouco dinheiro. Parabéns!
A este propósito, e aproveitando o exemplo de diferença de orçamentos, como se explica que, em Portugal, as mulheres ganhem em média menos 287 euros do que os homens, para trabalhos idênticos em requesitos, horas de trabalho e responsabilidade? E não há ninguém que corrija isto?

4 comentários:

Virginia disse...

Vi a cerimónia toda e adorei o fim. Qunado todos esperavam que Avatar arrebatasse os bons premios, foi Estado de Guerra que os levou. E pelos visto, com razão. Estou morta por ver a guerra pelos olhos duma mulher.

Nãi vi Avatar, de modo que nem posso fazer comparações....


Adorei a Meryl Streep, para mim, a melhor actriz de todos os tempos, cada vez está melhor.

miguel disse...

Como praticamente não vou ao cinema, provavelmente não verei " Estado de Guerra", pelo menos sem ser em DVD.

Também não costumo ver a entrega dos oscares. Mas vi, por acaso, esta Kathryn Bigelow. A mulher é "um pedaço"!

Elisete disse...

Ainda não vi o “Estado de Guerra” mas já vi o Avatar. Não é um grande filme, é só diferente. Tive pena que o “Single Man” não tivesse ganho mais Óscares. Não fiquei muito contente com o de Melhor Actriz porque não gosto nada da Sandra Bullock e tenho pena que os Óscares não sejam dados quando são merecidos e que depois se compense os actores em anos em que não merecem, como foi o caso do Jeff Bridges. Mas, enfim, isto é assim em todo o lado.

Anónimo disse...

Elisete,

Concordo consigo em que Avatar não é um grande filme, numa perspectiva cinematógráfica completa, incluindo bom trabalho de actores e bom argumento, mas é interessante pela diferença e pelos efeitos visusis.
Quanto a "Single Man", também tenho a mesma opinião, porque adorei o filme e considero-o o melhor agora em cartaz. Acho que o óscar deveria ter ido, sem dúvida, muito embora o excelente trabalho de Jeff Bridges ( e a carreira notável), para Colin Firth!!

Catarina