EUA: Negada liberdade condicional a cancerosa moribunda seguidora de Charles Manson
Trago aqui este título de hoje do JN, não para reflectir sobre Susan Atkins, que esfaqueou a actriz Sharon Tate, mulher de Roman Polanski, grávida de oito meses, tendo em seguida escrito obscenidades com o sangue da vítima. Nem sobre se, quarenta anos depois, em estadio terminal, deve ou não ser objecto de "compaixão" e libertada.
O que me impressiona na notícia é a própria notícia. A pessoa, porque é de uma pessoa que falamos, passa a ser designada por uma "cancerosa moribunda". Isto, sim, é chocante. Não direi tanto como o crime, mas a revelar um certo poder perverso, daquele que escreve e está em liberdade, do outro que está preso, "canceroso" e "moribundo"...
Sem comentários:
Enviar um comentário