William Henry Gates III, um nome tão "importante" para uma cara de "puto" - aliás, sempre foi tratado assim, e os seus projectos foram inicialmente rejeitados porque "a personagem não inspirava confiança".
Nasceu um dia depois de mim (um jovem, portanto), mas é apenas o homem mais rico do mundo. E merecia sê-lo ainda mais, porque os benefícios que o seu génio trouxe à Humanidade são incomensuráveis. Mas rico não quer dizer egoísta ou egocêntrico, e Bill Gates, com a mulher, Melinda, criaram a Fundação Bill e Melinda Gates, à qual se associou Warren Buffett, à altura o segundo homem mais rico do mundo, uma organização filantrópica que tem investido enormemente na promoção da saúde dos mais desfavorecidos.
Ainda esta semana, na Conferência de Davos, Bill Gates anunciou que vai doar dez mil milhões de dólares na próxima década para ajudar a desenvolver vacinas que, garante, poderão salvar a vida de perto de nove milhões de crianças nos países pobres.
Desde 2000, a Fundação já doou 30 milhões de milhões de dólares para causas humanitárias. Nem todos se limitam a comprar estatuetas e esculturas, ou Ferraris Testarossas...
3 comentários:
Um bom exemplo para a humanidade!
Criar riqueza, de forma honesta e legal,nunca foi pecado em lado nenhum do mundo. E se essa riqueza ajudar a criar postos de trabalho, ajudar a desenvolver a economia, ajudar os mais desfavorecidos, contribuir para o desenvolvimento da medicina e da investigação científica, promover a arte, a cultura, o desporto, melhor ainda. Ganha o mundo e ganhámos nós todos!
Catarina
Sei que não se deve apregoar o Bem que se faz, mas Bill Gates deve faze-lo. Tinha um texto no meu manual que falava da sua criatividade e génio tecnológico e os alunos só diziam. Pois, ele é podre de rico, sem reflectirem sobre a genialidade dos seus inventos. Outros atiravam-me à cara os processos menos lisos que teria usado, como se isso diminuísse a inteligência dele e do seu colega. Agora que ele fundou uma associação filantrópica já todos lhe tiram o chapéu. É bom que se saiba quem são os magnates, que, apesar de toda a sua opulência, ajudam muitos e muitos, milhões, a sobreviverem. Poderiam dar mais? É possível, mas tb podiam dar menos ou nada. Se cada um desse na medida das suas possibilidades, o mundo era melhor, com certeza.
O que me faz pena é os milhões que alguns dão servirem para satisfazer os apetites dos senhores da guerra em África, na Ásia ou noutros países.
É uma personalidade admirável do ponto de vista académico e humano e um exemplo importante numa época demasiado materialista e egocêntrica, mostrando que nem só o sucesso ou o dinheiro trazem a felicidade.
Bem haja e ainda bem que ainda é novo, pois irá, concerteza, fazer muito mais.
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