É verdade: alguém viu uma coisa chamada Processo Casa Pia ... tal como outros chamados Portucale, Submarinos, Freeport... é que se calhar já tiveram fim e ninguém deu por isso!
Se os advogados dos arguidos continuarem a apresentar testemunhas ad aeternam, bem podemos esperar sentados!!
Não que eu esteja à espera de grande coisa, neste país, a lei defende de tal modo os arguidos que eles até têm o direito de esmifrar as vítimas até ao último tostão e depois andar a pavonear-se por Londres, em carros de luxo e mansões vitorianas . Triste país o nosso!
Coíbo-me de falar dos casos em que o PM está-não está- parece estar- estará? - nunca poderia estar- talvez esteja- tudo leva a crer que está, está de certeza, está mas não há provas- esteve, mas os outros que se lixem - envolvido!
Alguém hoje, creio que no Expresso, referia-se a este crescente lavar de roupa suja como algo ainda pior: "lavar de lingerie". E se os políticos se deixaram cair na lama mais porca, os jornalistas armados em mártires ou em justiceiros com poderes divinos não são melhores.
Confesso que fico perplexo quando assisto a estas cenas. Pensava eu "de que" o País estava mesmo muito mal, do ponto de vista económico, financeiro, orgganizacional, laboral, empresarial... e que as áreas específicas, como a Educação, Saúde, Justiça, Segurança Social, etc, precisavam de lufadas de ar fresco e de operacionalização. O que se vê, numa altura em que os dois documentos principais são (são?) debatidos, o OGE e o PEC, é uma lana caprina que, ela sim, é um atentado ao Estado de Direito. Sócrates está a colher o que semeou, independentemente de ser ou não culpado em termos jurídicos. Mas também fico estarrecido com a Oposição, toda ela (talvez o PP tenha mantido, apesar de tudo, uma postura mais discreta), e também sempre pensei que, por exemplo, uma providência cautelar era um instrumento do Estado de Direito, como o facto de (como no caso Freeport) uma pessoa que nem sequer é arguida ter direito a não ser julgado na praça pública.
De igual modo, gostava de saber, por exemplo de MFL, o que é que quer que o PM diga mais, se ele afirma que nunca mandou fazer aquelas malfeitorias. Não estou a dizer se as mandou ou não fazer, mas se por acaso não as mandou, o que pode dizer mais além de negar, taxativamente? A ónus da prova é de quem acusa, não de quem é acusado. Tudo isto é preocupante, porque permitirá que a Justiça, noutros sectores, seja feita assim. Criam-se precedentes graves.
Quanto ao que a Virgínia escreve, sobre "os carrões e aviões", estou plenamente de acordo: vejam-se os casos BPN, BPP e similares. Tudo como dantes para os que foram culpados da crise - aqui e no mundo todo. Os poderosos são, realmente, poderosos, e não são os políticos, mas os agentes financeiros.
Curiosa a candidatura de Fernando Nobre - ainda não percebi o que sinto...
6 comentários:
Isso? Onde há vai!!! Não seja cota!
O que está a dar agora é outra coisa... e está um espectáculo!
Bom fds ;-)
ps =freeport casa pia cova da beira face oculta...etc etc etc
psd bpb bpn..i tantos milhoes
e a democracia do 25...so muda o d...ABRAM OS OLHOS ...
o farfalha ta preso, no caso da casa pia daqui a 20 anos o estado paga indemnizacoes...povo burro e cego da nisto
Se os advogados dos arguidos continuarem a apresentar testemunhas ad aeternam, bem podemos esperar sentados!!
Não que eu esteja à espera de grande coisa, neste país, a lei defende de tal modo os arguidos que eles até têm o direito de esmifrar as vítimas até ao último tostão e depois andar a pavonear-se por Londres, em carros de luxo e mansões vitorianas . Triste país o nosso!
Coíbo-me de falar dos casos em que o PM está-não está- parece estar- estará? - nunca poderia estar- talvez esteja- tudo leva a crer que está, está de certeza, está mas não há provas- esteve, mas os outros que se lixem - envolvido!
Alguém hoje, creio que no Expresso, referia-se a este crescente lavar de roupa suja como algo ainda pior: "lavar de lingerie". E se os políticos se deixaram cair na lama mais porca, os jornalistas armados em mártires ou em justiceiros com poderes divinos não são melhores.
Confesso que fico perplexo quando assisto a estas cenas. Pensava eu "de que" o País estava mesmo muito mal, do ponto de vista económico, financeiro, orgganizacional, laboral, empresarial... e que as áreas específicas, como a Educação, Saúde, Justiça, Segurança Social, etc, precisavam de lufadas de ar fresco e de operacionalização. O que se vê, numa altura em que os dois documentos principais são (são?) debatidos, o OGE e o PEC, é uma lana caprina que, ela sim, é um atentado ao Estado de Direito. Sócrates está a colher o que semeou, independentemente de ser ou não culpado em termos jurídicos. Mas também fico estarrecido com a Oposição, toda ela (talvez o PP tenha mantido, apesar de tudo, uma postura mais discreta), e também sempre pensei que, por exemplo, uma providência cautelar era um instrumento do Estado de Direito, como o facto de (como no caso Freeport) uma pessoa que nem sequer é arguida ter direito a não ser julgado na praça pública.
De igual modo, gostava de saber, por exemplo de MFL, o que é que quer que o PM diga mais, se ele afirma que nunca mandou fazer aquelas malfeitorias. Não estou a dizer se as mandou ou não fazer, mas se por acaso não as mandou, o que pode dizer mais além de negar, taxativamente? A ónus da prova é de quem acusa, não de quem é acusado. Tudo isto é preocupante, porque permitirá que a Justiça, noutros sectores, seja feita assim. Criam-se precedentes graves.
Quanto ao que a Virgínia escreve, sobre "os carrões e aviões", estou plenamente de acordo: vejam-se os casos BPN, BPP e similares. Tudo como dantes para os que foram culpados da crise - aqui e no mundo todo. Os poderosos são, realmente, poderosos, e não são os políticos, mas os agentes financeiros.
Curiosa a candidatura de Fernando Nobre - ainda não percebi o que sinto...
axo que um bom candidato a governador do banco de portugal era o sr diaz loureiro..non axam
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