sábado, 13 de setembro de 2008

ciclos de vida

Pela primeira vez o número de óbitos registado em Portugal foi superior ao dos nascimentos, segundo os indicadores demográficos relativos a 2007, divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística.

No ano passado, morreram em Portugal 103.512 pessoas, enquanto o número de nascimentos foi de 102.492. O número de nados vivos (menos 2.957 do que em 2006) bateu o seu record negativo.


O que vale é que, como todos envelhecemos mas também renascemos, no dia-a-dia, pode ser que a esperança e o optimismo nos devolva aquilo que a tendência demográfica persiste em fazer fé.

Será? Bom fim de semana... e recomeço de vida!

3 comentários:

Anónimo disse...

Detesto ouvir comentários economicistas de que a juventude vai ter de pagar as nossas reformas, embora na teoria seja isso o que se espera ( ou esperava...). Após 37 anos de trabalho árduo e tendo educado três filhos que trabalham, pergunto-me se não tenho direito de gozar plenamente a minha reforma, com consciência tranquila. Não me parece que os nossos pais tenham vivido á nossa custa, pelo contrário, ainda nos deixaram alguma coisa em herança e o mesmo vai acontecer na nossa geração, sendo as "ajudas" à segunda geração já palpáveis hoje em dia. Todos os pais que podem ajudam os seus filhos a singrar, mesmo que não com dinheiro, pelos conhecimentos sociais e savoir vivre que possuem.
Vejo tantos meninos a nascerem , na nossa e noutras famílias....mas acredito que haja muita mulher que não queira ter filhos e fazem bem, só os deve ter quem pode e quer.

As crianças fazem falta, é vê-los a rir, a marotar, a conluiar, a amimar-nos, a dizerem que nos amam e a abraçar-nos....

São a VIDA!

Quanto a nós já não somos a 3ª idade rançosa....somos pessoas com sonhos e ideias, projectos e capacidades, úteis ainda à sociedade e a nós próprios.

Recuso-me a desistir....ainda tenho tanto que fazer.

Bjo, pai de família.

Virgínia

PS.Sabes que vou ter outro/a neto/a em Março? :)))

miguel disse...

E eis que, deste modo , me faço ouvir de novo. Mas nada de confusões : passo pelo " Espaço Azul..." quase todos os dias. Tudo aqui me é, já, essencial: a novidade das entradas e as sugestões e opiniões da coluna da direita. Por isso um abraço ao Mário ( e também , já agora,à Virgínia ) na esperança que o tom em que este azul se vai escrevendo não esmoreça com o tempo.

Mário disse...

Olá, Virginia
Pois ninguém está a morrer - todos estamos a viver até ao último batimento cardíaco, e sempre dispostos a criar, inventar, fazer. É disso que trata, aliás, o romance que estou a finalizar.

Miguel
Grande Amigo. Pois vai tempo, mas sinto-te sempre presente neste blogue. Não que ande a vigiar os IPs de quem passa aqui, mas porque te conheço, creio, com alguma profundidade (e admiração, crê!).
Pois é, Virgínia e Miguel: com as vindimas começou a prova de fogos para os professores - este ano a minha faculdade vai-mne dar água pela barba (que já cortei!).
Aparece, dá ideias e... juro-te que em breve o Violoncelista sai do saco.

PS: este blogue nunca morrerá, a não ser que lhe dê um trangomango, leia-se: só se o autor estiver entrevadinho das quatro patas... ou do computador central.