quarta-feira, 17 de setembro de 2008

a vida é um risco... e sempre será!


Antes do fatídico voo da Spanair, do da Aeroflot ou da queda do Concorde. Ou do tragédia da TAP na Madeira.

Há precisamente 100 anos dava-se o primeiro acidente aéreo. O Wright Flyer, pilotado por Orville Wright, despenhava-se matando o passageiro.

Quantas carroças ou Ford T terão sofrido acidentes nas veredas, nesse ano???

5 comentários:

Anónimo disse...

Pena que não tenha cá ficado por mais alguns anos, para poder olhar para os céus e ver potenciados os seus esforços. E então se chegasse até hoje! Havia de gostar de ver os riscos brancos no "espaço azul entre as nuvens". Revolucionou a nossa Era, a nossa civilização.
Os desafios nunca acabam. Agora temos de tentar levar mais pessoas de forma mais segura e poupar mais combustível e outras emissões.

Anónimo disse...

São pessoas como ele e outros, pioneiros corajosos, que mudam o mundo. Confesso que não compreendo tanto "fuss" por um avião que cai, quando há milhares de crianças cheias de fome, mesmo nosso país, há crianças que sofrem violência, há injustiças e acidentes no trabalho, há imigrantes reduzidos a escravos na nossa querida Europa, etc.Isto não é cliché, é a realidade.
Tenho pena das vitimas, mas para milhoes de aviões que descolam há um que se despenha....é a VIDA, ou a MORTE, meu, como diria um alemão meu amigo.

Não me impedirá de viajar, asiim eu possa....
Virgínia

Sofia MJ disse...

É caso para dizer "A vida é tão bonita e eu tenho tanto medo de morrer"...

Mário disse...

João Pedro
É realmente enigmática e paradoxal, esta coisa de fazermos e não vermos, totalmente, o resultado da nossa produçãoe do nosso empenho. Ou talvez sim, através dos genes que deixamos naqueles que nos prolongam a existência, ou maqueles que, de algum modo, conseguimos influenciar no seu percurso de vida.

Virginia
As injustiças e as iniquidades são um osso que nunca conseguirei engolir, ou relativizar. Nesse aspecto, Marx tinha toda a razão.

Sofia
Medo, não. Pena. Muita pena...

Sofia MJ disse...

É isso. "Não disse medo de morrer, disse pena de morrer, como se a vida de pesado e contínuo trabalho que tinha sido a sua estivesse, naquele momento quase final, a receber a graça de uma suprema e derradeira despedida, a consolação da beleza revelada.". Desculpem-me a falta de rigor, por favor...