segunda-feira, 1 de setembro de 2008

xeque-mate


Lembram-se deste homem? Filho de um alemão e de uma suiça, naturalizado americano, aos seis anos aprendeu a jogar xadrez com a mana mais velha, que assim o entretinha enquanto a mãe ia trabalhar.

Depois..., bom depois foi por aí fora e aos 13 anos já derrotava Grandes-Mestres.

Mas o Mundo conheceu-o em 1972, quando - faz hoje 36 anos (que velho que estou, porque tão bem me lembro!!!) -, derrotou Boris Spassky, em Reykjavíkc, na Islândia, arrebatando o título de Campeão Mundial de Xadrez aos russos. Em 1975, por se recusar a defender o título, perdeu-o, mas voltou a encontrar-se com Spassky e derrotou-o, já em 1992, na ex-Jugoslávia.

Como Bush pai tinha decretado que nenhum americano poderia disputar qualquer desporto nesse território "maldito" (não foi ontem, juro! parece, mas não foi), teve um mandato de captura e foi preso no Japão. Tentando evitar a extradição para os EUA, recebeu asilo político da Islândia e acabou por morrer este ano, em Janeiro, na Reykjavíkc que viu o seu triunfo.

Tinha "só" um QI de... 187!!! (valha o que isso valha), mas merece ser relembrado por estas histórias, e outras tantas que não cabem já aqui. Quanto à mana mais velha, não ficou para a posteridade...

4 comentários:

Anónimo disse...

Foi baseado nesta personagem e na de Spassky que Tim Rice produziu o seu maravilhoso CHESS, um dos musicais mais belos que jamais ouvi. O Russo é o bom da fita e o Americano o mauzito, mas a música que ambos cantam é divinal.

Virgínia

Mário disse...

Não sabia! Tenho o disco, mas não fazia a mínima ideia - este é um exemplo de como uma Mana mais velha pode sempre ensinar algo a um irmão mais novo!!!!!

Thanks, Sister!

Anónimo disse...

E vice-versa....tb tenho aprendido muito com este blogue e não só.
Chess é precisamente a luta pela liberdade - a do Russo - o amor proibido entre uma americana e um russo - a "escravatura" do jogo, obedecida cegamente, mas simultaneamente repelida mentalmente pelo americano, enfim um *psychological game within the game*. Não me canso de ouvir o dueto final entre Florence e o Russo, que termina assim: Stories like ours never have happy endings....é de partir o coração.

Virgínia

Anónimo disse...

E já agora para quem quiser ouvir um pedacinho delicioso deste musical, revelando a bio do jogador de xadrez americano

http://br.youtube.com/watch?v=Z0Jrld6hKHY

Viva a Broadway...nada melhor para criar emoções...:)

Virgínia