Actor (grande actor!), político, piloto de automóveis, filantropo, com muito charme e classe, e dos raros casos de actor casado "do princípio ao fim" com a mesma mulher. "Quantas almas se babaram, quantas mulheres choraram, para que fosses delas, Paul!"
Uma opinião feminina cá em casa, diz que era um dos homens mais bonitos, por dentro e por fora. Aceito, porque partilho dessa opinião.
Não me esquecerei da sua invenção, que vi nos supermercados de Oxford há vinte anos, pela primeira vez - o Newman´Own, um molho para saladas inventado por ele, cujas receitas de venda foram para auxiliar crianças com cancro.
Cancro esse que se vingou, matando-o de forma rápida, ontem. Mas até no fim mostrou dignidade, prescindindo dos últimos cuidados médicos hospitalares e voltando a casa, para morrer ao pé da sua amada Joanne Woodward.
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1 comentário:
É triste pensar que até os imortais morrem....é o que penso de pessoas como Paul Newman e outros actores e actrizes que vão-nos deixando mais órfãos.
Os seus olhos ficarão para sempre no nosso imaginário - lembro-me de ter visto duas vezes o filme Exodus, só para poder olhar para eles - a sua classe, sorriso, presença física, tudo me encantava.
Foi uma longa caminhada para a morte, que viveu com a dignidade dum senhor.
Casal exemplar.
The show must go on....
V.
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