segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

espaços azuis e nuvens

Se os espaços azuis são bonitos, perderiam muito do seu valor se não existissem nuvens. Umas, mais plácidas, companheiras, não ameaçadoras. Outras mais agrestes, provocam receio, prenunciam chuva. Mais fascinante é como correm, como mudam de formas, envolvendo os espaços azuis e, por vezes, apagando-os, para logo os libertarem. Sem claustrofobias, numa simbiose quase anti-natura.

Aqui ficam algumas imagens do fim-de-semana.



Movem-se soltas, vagas,

Com ausência de cor ou acinzentadas;
Unem e desunem seus braços
Cúmplices, preenchendo espaços.


Roubam olhares, arrastam pensamentos,
Seguindo seu rumo dependente dos ventos.
E, como em muitos outros momentos,
Também aqui me cativam o olhar
E o quanto me fazem pensar...

Jules Earnshaw

3 comentários:

Virginia disse...

Prefiro os espaços azuis enormes com nuvens pequeninas, tipo Simpson. Mas a esta hora o espaço é negro e ameaçador, por isso, se não te importas, vou voltar para a cama.

5.45 am

Carmo disse...

Bonito!

Anónimo disse...

Por mim, prefiro menos núvens (sobretudo negras) e mais azul...

De núvens negras estou eu farto e, mesmo querendo, não consigo ver-me livre delas...