quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nojo!

Raul Castro "lamentou" a morte de Orlando Zapata, membro da Oposição que estava preso e que iniciou uma greve da fome há 85 dias.

Zapata tinha 42 anos e era pedreiro. Foi detido em 2003 e condenado a três anos de prisão por desacato. Na prisão, por sua atitude de desafio e confronto com as autoridades, foi submetido a vários julgamentos e condenado a mais de 30 anos de prisão. Nunca matou ou feriu ninguém. Começou a greve da fome para protestar contra os espancamentos de que era alvo.

Morreu ontem, como um herói que foi. Faz lembrar Lula, no percurso que poderia ter tido, só que ao presidente brasileiro não saíu na rifa os assassinos manos Castro. E ainda há em Portugal quem defenda o regime cubano como salvaguarda das "liberdades" e que justifique estas coisas como necessárias para preservar a dita "liberdade. Nojo!


5 comentários:

Ana R. disse...

Nosso representante máximo dos Direitos Humanos, foi à Cuba dar um bom tapinha nas costas de Fidel, enquanto 80% dos brasileiros batem palma. Mais um motivo para ter vergonha de ser brasileira. Lula está sempre aliado ao que há de pior, enquanto atropela o TCU por aqui.

Anónimo disse...

Ainda ha quem morra assim, sem que todo o mindo se revolte e fa;a manifs! Esta noite sonhei com uma mulher a ser torturada e fiquei muito sensivel a todas estas violencias em paises que deviam ser democraticos.
Estou aqui na clinica Malo . onde posso usar a net, sem emails, mas ]e bom estar em contacto com os manos e amigos.

Virginia

Huckleberry Friend disse...

"Faz lembrar Lula", mas Lula desiludiu-me ontem. De visita oficial a Cuba, deixa-se fotografar com Fidel, anda lado a lado com Raúl, mas ficou-se por um lamento circunstancial da morte de Zapata, sem condenar a ditadura cubana (não tem outro nome) nem receber a oposição, que lhe escrevera uma carta a pedir - atenção! - não que derrubasse o regime ou algo que se lhe pareça, mas que servisse de intermediário. Excelente editorial no Público de hoje.

Huckleberry Friend disse...

Mais uma achazinha para a fogueira: um artigo da revista Veja, muito duro com Lula. Não me revejo em tudo o que é dito, mas recomento a leitura.

Mário disse...

O cinismo do governo cubano ultrapassa até o que as ditaduras mais rígidas apresentam: raramente "lamentam" a morte de um dissidente, sobretudo nestas condições. Até água lhe foi negada.
Lula foi um cobarde, porque é nestas alturas que se vêem quem são os homens e quem são os ratos. Parece um certo presidente português que se encontrou com o Dalai Lama "por acaso" num museu de arte antiga...