sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

500

17 comentários:

Anónimo disse...

Es um cordeirinho engracado...

miguel disse...

Desculpo desabafos e cogitações.
Tolero a verborreia.
Não desculpo as descargas de má-disposição!
:)

De qualquer modo, número bonito, o 500!

Parabéns

Anónimo disse...

comentar os comentários é sempre saudável, sejam eles desabafos ou descargas de má disposção.
Se chegou a este nº é porque gostam do blogue, pois caso contrário já não o fariam.
Espero é que não se torne num blogue familiar, uma vez que por vezes me sinto intrusa nestas "conversas em família",como dizia o Marcelo(O outro!)

Ana Cláudia disse...

Ler o seu blog já faz parte da minha rotina diária e, na blogoesfera por vezes enfadonha, este blog é, indubitavelmente, uma lufada de ar fresco!
Obrigada por partilhar reflexões, desabafos, comentários, verborreia, cogitações e descargas de má disposição. Eu, pessoalmente, agradeço, porque aprendo imenso com o que escreve aqui no blog e no que tem publicado em livros.
Espero que muitas mais 500 entradas se repitam.

Virginia disse...

Anónimo:

Família sou só eu - a não ser que os anónimos tb o sejam, o que duvido.

Uma das coisas que mais gosto é de abrir o PC e verificar que há mais um post destes que fazem pensar e escrever e desabafar ou discordar. Este blogue tem-me aproximado do meu irmão, é certo, pois vivendo a 300km de distância, e tendo o Mário uma vida ocupadíssima, não é fácil estar em contacto com ele.

Não falamos de intimidades familiares , mas dos tópicos que ele sugere e em geral, não têm nada de familiar, a não ser a sua pp família nuclear.

Quando ele achar que escrevo demais, estou pronta a deixar o blogue...

Virgínia

Mário disse...

"Olá a todos!", como diria o Noddy.

É com grande gozo (e sobretudo por isso) que faço este Blogue, mas redobrado e reforçado pelos comentários que surgem e pelo debate e polémica que suscitam - realmente, da família só a Virgínia e a Patrícia, e isto apesar de sermos, entre irmãos, sobrinhos e sobrinhos netos... mais de 60 (alguns, coitados, ainda só sabem chorar por maminha da mãe...).
Dos 0 aos 67 há de tudo, na nossa família - as gerações são ininterruptas: de mim para a minha sobrinha são dez anos, e a minha sobrinha neta é 15 anos mais velha do que alguns dos da geração anterior - grande confusão.

Mas voltando ao Blogue, o que me faz mover é o gozo, e, Miguel, a má disposição é sempre relativa, porque a descarga faz-se através desta terapia catártica.

Obrigado por me aturarem e virem até aqui. É apenas isso. E enquanto estiver vivo e isto me der gozo... cá estarei (as ferramentas do blogue até permitem antecipar as Entradas, pelo que posso deixar alguns post-mortem...).

Virginia disse...

Sorry, esqueci-me da Pat....

Cada vez gosto mais de comunicar através da net. Não me parece que seja maníaca dos blogues, aliás além deste e do codornizes, não entro em mais nenhum. O Pedro tentou que eu começasse o meu próprio blogue, mas tive receio de ser demasiado subjectiva e pouco sensata no que escreveria.

A verdade é que quando comecei, não tencionava ser tão fiel...:)

Estando aposentada, sobra-me tempo e os temas sempre me interessaram, assim como escrever sobre eles. Não estou aqui para adular o meu irmão porque ele tem suficiente auto-estima para não ir em cantigas. A verdade é que o blogue nos fez descobrir um ao outro em certos aspectos, visto estarmos há 33 anos separados por 300km e muitas peripécias da Vida.

Como dizem os ingleses " Blood is thicker than water".

Elisete disse...

Era só o que faltava, a Virgínia abandonar o blogue!! Tenho estado ausente em matéria de comentários mas visito o blogue todos os dias (tal como o blogue do colégio do meu filho) e, como já tive oportunidade de escrever, gosto imenso dos comentários da Virgínia (apesar de ser do Porto - não há bela sem senão, não é assim que se costuma dizer?) e considero que o blogue ficava descaracterizado se eles deixassem de existir. Por outro lado, os anónimos é que não fazem falta nenhuma. Posto isto, acho que voltei aos comentários. Até ao próximo!

Mário disse...

Elisete
Se a Virgínia se fosse embora, mandava a Ministra atrás dela, assombrá-la. Que se livrasse! Levava um zero na caderneta e duas faltas de castigo (mas agora não se chumba, pois não?)

Diga ao Mi que os bolinhos estavam... nunca vi tão bons! O pior é que aqui a rapaziada do ESCA deu cabo deles e só sobraram umas reles migalhinhas para mim... Chuif!
Palavra de honra. Que coisa tão boa! Muito obrigado a ele e aos pais.

Anónimo disse...

A malta do ESCA, Dr.? Nem sei de que bolinhos se fala! Os únicos que me escorregaram pelas vísceras são os que o Dr. Mário, amavelmente, traz da Lourinhã. E que bons são...
Bom, antes não haver bolos do que assistir a uma dessas descargas de má disposição!:) Não consigo imaginá-lo dominado pela ira...
Parabéns e siga pra bingo!

Virginia disse...

Só uma observação, Elisete, eu não sou do Porto, mas de Lisboa. Lá nasci, cresci, formei e casei...com um homem do Porto! Daí a transferência de morada, de liceu, de gostos (alguns) e de amores...
Tendo os filhos sido criados aqui, é natural que amemesta cidade e eu própria adoro viver numa cidade junto ao mar - estou a 10 minutos de autocarro da Foz e a 15m da Baixa.
Gosto de Lisboa, mas cansa-me:))

Obrigada pelas palavras que caíram como o orvalho na seara sequiosa ( gosta???)

Pat disse...

Oh Tio! Eu também não sei como é que te "aturamos", sei lá, isto de ser Cordeiro está implicito o comportamento de rebanho hihihihi Kidding! Por mim, tenho o maior prazer em "aturar-te", ler-te faz-me sentir mais próxima, partilhares com todos nós o que te vai na alma enriquece-me. Portanto, Sr. Prof. Dr. Tio Mim, continua a escrever que nós cá estaremos para te ler, comentar e "aturar"!
Beijinho grande.

Mário disse...

Pat
Não és apenas a "sobrinha-velha", e a velha sobrinha, mas no bom sentido começas a estar velha. Ou melhor, Velha, com maiúscula, sinónimo de sabedoria, mistura de informação com experiência.
Quando nasceste, tinha eu dez anos, anunciei no Liceu Pedro Nunes, à turma do 1ºA, que tinha uma sobrinha. Gozaram todos comigo (era o primeiro a ter). Quando disse o nome, Patrícia, riram ainda mais: estávamos a dar Roma, e designadamente os pretores e os patrícios.
Fui pedir ajuda à professora de Ciências, para dizer aos outros que era verdade. Ela disse e todos riram imenso. Foi assim o teu nascimento, no "Liceu Normal de Pedro Nunes".

Tantos anos depois, o teu primo Eduardo teve alguma dificuldade em que acreditassem que era bi-tio. Foi a professora dele que o ajudou a esclarecer a verdade dos factos. Quarenta e dois anos depois, as coisas continuam na mesma, mas nós somos paradozalmente muito diferentes.

Virginia disse...

Com o risco de apelidarem este blogue de familiar ou outro nome qualquer ( não interessa), gostaria de lembrar o dia em que nasceste. Eu tinha 9 anos, fui ao colégio e vínhamos no carro, quando o nosso primo de Goa que vivia connosco nos disse sorridente: Já têm um mano, nasceu há pouco.
Pusémo-nos todas ( porque só meninas, éramos 5+1!!) aos pulos a dizer: É mentira, é mentira, é mais uma menina, Honorato.Nós sabemos.
Ele bem queria que nós acreditássemos, mas não conseguia:)))

Só depois de te vermos ao vivo, é que acreditámos...eras o menino nas mãos das bruxas ( bruxas tipo WINX, não como a da Branca de Neve) e tão depressa te amimávamos, como chateávamos. Foste um pouco bullied por todos, mas penso que compensou todo o mimo que possas ter tido a mais (???).
Foi um dia feliz na nossa casa.

Mário disse...

Virgínia
Se não fosem sete da tarde e eu não estivesse sem carro, num local ermo onde a net "ora dá, ora não dá", ia aí JÁ dar-lhe um abraço, imenso como a Vida, enorme como o Universo.

E, assumo perante todos os que possam ler isto: neste momento estou a chorar. Porque é a primeira vez que alguém mo diz tão explicitamente. E de uma forma tão bonita.

Não consigo escrever mais nada.
Beijinhos

Anónimo disse...

Então e o Huckleberry Friend ?
Estou enganada ?

Mário disse...

O Huck é meu filho, Anónima, claro. Não quis pôr fora - não se faz isso a um primogénito!
Mas aqui, na blogosfera, ele assume-se como Huck.
Um caso nítido de desdobramento NÃO-patológico da personalidade... um heterónimo...