segunda-feira, 6 de julho de 2009

momento crítico

Face ao que se vê aqui, é altura de Helena Roseta juntar forças com António Costa. Se a metodologia fosse a das autarquias espanholas, "no pasaría nada", mas como o presidente é o mais votado, mesmo que em minoria, o perigo é demasiado.

5 comentários:

Huckleberry Friend disse...

Apoiado. Nunca fui fã do voto útil, mas louvo a direita pela capacidade que tem (e não só neste caso em Lisboa) de perceber quando há que fazer alianças. A esquerda, tirando o honroso exemplo Jorge Sampaio-João Soares, parece não querer ver.

Anónimo disse...

Querias....mas não vais ter. Se bem conheço a Lenicha ( nome de guerra :)), ela não vai querer associar-se ao Sócrates+ Antonio Costa, nem à lei da bala.
O Santana vai sair da encubadora, pronto para outra.

V.

Mário disse...

Pois eu ainda tenho esperança porque, sinceramente, não acredito que o menino-guerreiro possa fazer alguma coisa boa por Lisboa, mesmo que não tenha dele uma visão tão má na pele de autarca como na de PM. Na parte da acção escolar muitas coisas foram feitas, no consulado de Santana, e o túnel das Amoreiras, mesmo discutível em termos de prioridades, é uma solução adequada. Mas teve também coisas muito más, como a côrte de Santanetes e outras coisas que tal.

Pessoalmente, gosto de António Costa e fez, nestes dois anos, o que podia fazer. Merece mais quatro anos para desenvolver algumas ideias.

miguel disse...

Trabalhei 10 anos na CML com funções de Assessor - denominação absolutamente despropositada tendo em conta aquilo para que fui contratado. Estava sob a alçada de um vereador do PCP ( António Abreu ) do qual fiquei com a melhor das impressões. Eram tempos de coligação a qual , parece-me, funcionava bem. Não sei porque é que não a renovaram.

Veio o Santana e acabou-se, por vontade dele, o programa do qual eu fazia parte. Propuseram ( a mim e a outros ) continuarmos na CML, mas nós - quase todos - decidimos ,por coerência ( bonito )não renovar os contratos. Houve um ping -pong no jornal sobre o que se passou com o grupo do qual eu fazia parte - com elogios tanto do antigo vereador como ( pasme-se ) da Helena Lopes da Costa - a nova vereadora; uma espécie de santanete.

Tudo bem - sem ressentimentos , porque até nem sequer nos trataram mal.

Santana, no estilo "faz-se e depois logo se vê ", até teve acção meritória na CML - tornou Monsanto, definitivamente, um espaço habitável, lançou o debate sobre o Parque Mayer e mais o que o Mário disse.

Não me parece é que seja homem de planeamentos, estudos, projectos - ou seja, não me parece ter uma visão integrada sobre Lisboa.

Depois , PSL parece ( parecia ) ser consensual no lado feminino da sociedade. Sem razão, do meu ponto de vista. Para mim, ele e o meu comtemporâneo Fernado Chalana são exemplos daquilo que eu chamo " a metamorfose do burro ".

Anónimo disse...

Também me dá a impressão de que Santana é um homem de ideias espontâneas e ousadas, mas que nunca planeou nada na vida....mesmo na privada (!). Deve ser criativo e dinâmico, mas uma Camara não pode estar sujeita aos imperativos da imaginação ou da espontaneidade criativa, tem de ter alicerces e orçamentos e consensos. Nunca poderia ser presidente duma camara, tb gosto de pensar e fazer, sem grandes demoras. Compreendo-o bem.
Penso que a Helena Roseta tb será um pouco assim, mas é muito mais inteligente do que o Santana. Essa conheço-a bem desde s0s 15 anos. Foi a minha maior amiga até se casar...:))

V.