O referendo suiço que aprovou a proibição da construção de minaretes nas mesquitas é uma prova acabada de xenofobia, estupidez e arrogância.
Os suiços são um povo inculto, despersonalizado e monótono. A sua suposta superioridade vem de arregimentarem dinheiro de outrém, numa forma nojenta de se aproveitar das crises - mas, públicas virtudes, privados pecados, não é por acaso que foram o país que teve a maior incidência de SIDA relacionada com turismo pedófilo aos países do Extremo Oriente.
Emaranhados nas suas contradições, os suiços (seja o que isso for...), aprovaram, em referendo, uma norma iníqua. Não sabem o que perdem, ao dizer não a formas de intercâmbio cultural. Só produzem relógios e diamantes... ao lado, Itália, ou França, ou a Alemanha, mostram o que é a cultura, a arte, a diversidade e a mais-valia dos seres humanos.
Suiça? Dâaaaaaaaaaaah! Buhhhhhhhh! A UE sobrevive sem este país da treta!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
oh, Grande Pessoa!
Cada vez que releio Pessoa, ou cada vez que ouço os seus poemas na voz do Chiaro Amico mio Mariano Deidda, sinto que este poeta é mais do que qualquer pessoa pode imaginar.
Demonstrou as múltiplas faces de que somos compostos, as nossas personalidades que requerem igual número de vidas, de sentires, e o gosto de viajar por terras imensas, pelos astros e pelo Cosmos, para sempre. Somos um conjunto de individualidades, e só nos completamos com muitas pessoas diferentes, que não têm obrigatoriamente a ver umas com as outras.
Neste dia, queria relembrar António Mora que foi, possivelmente, um dos heterónimos mais desconhecidos do Poeta.
Filósofo, as suas ideias estão contidas num só tratado - os "Prolegóme-
nos para uma Reformação do Paganismo". Admirável o poema de Deidda sobre a morte de Pessoa, em que António Mora o visita e lhe pede para ficar mais uns momentos, enquanto Fernando Pessoa e enquanto pessoa, antes de explodir em milhares de partículas que cairão sobre a Terra e disseminarão o poeta por toda a parte.
Pessoa foi tudo. Foi o Tudo. E, viverá sempre, num átomo que incorporará um gato que brinca na rua; nos lábios de uma jovem inglesa que olha, estarrecida, uma praça de Lisboa; ou no esgar de um velho que se arrasta pelas ruas do Bairro Alto, de regresso à casa de onde, provavelmente, nunca mais sairá.
Fica a memória, deste grande, grande poeta, deste grande português.
Fica um poema, curto, sensível, de amor. Para o Homem que morreu às oito da noite, no Hospital de São Luís, no dia 30 de Novembro de 1935. Porque o amor, como nos ensinou Pessoa, vale tudo. É l´amore que é essenciale, el sesso é solo un accidente...
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
Quanto mais leio Pessoa mais me apetece lê-lo. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e, claro, Fernando Pessoa.
E fica, de Álvaro de Campos, a reflexão jocosa sobre as pequenas coisas:
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
Demonstrou as múltiplas faces de que somos compostos, as nossas personalidades que requerem igual número de vidas, de sentires, e o gosto de viajar por terras imensas, pelos astros e pelo Cosmos, para sempre. Somos um conjunto de individualidades, e só nos completamos com muitas pessoas diferentes, que não têm obrigatoriamente a ver umas com as outras.
Neste dia, queria relembrar António Mora que foi, possivelmente, um dos heterónimos mais desconhecidos do Poeta.
Filósofo, as suas ideias estão contidas num só tratado - os "Prolegóme-
nos para uma Reformação do Paganismo". Admirável o poema de Deidda sobre a morte de Pessoa, em que António Mora o visita e lhe pede para ficar mais uns momentos, enquanto Fernando Pessoa e enquanto pessoa, antes de explodir em milhares de partículas que cairão sobre a Terra e disseminarão o poeta por toda a parte.
Pessoa foi tudo. Foi o Tudo. E, viverá sempre, num átomo que incorporará um gato que brinca na rua; nos lábios de uma jovem inglesa que olha, estarrecida, uma praça de Lisboa; ou no esgar de um velho que se arrasta pelas ruas do Bairro Alto, de regresso à casa de onde, provavelmente, nunca mais sairá.
Fica a memória, deste grande, grande poeta, deste grande português.
Fica um poema, curto, sensível, de amor. Para o Homem que morreu às oito da noite, no Hospital de São Luís, no dia 30 de Novembro de 1935. Porque o amor, como nos ensinou Pessoa, vale tudo. É l´amore que é essenciale, el sesso é solo un accidente...
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
Quanto mais leio Pessoa mais me apetece lê-lo. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e, claro, Fernando Pessoa.
E fica, de Álvaro de Campos, a reflexão jocosa sobre as pequenas coisas:
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Óbidos Vila Natal - abre hoje.
Vale a pena ir a Óbidos, nas próximas semanas, onde se realiza, mais uma vez, este. Especial-
mente se tiver crianças.
Óbidos já nos habituou a grandes espectáculos e eventos, de enorme qualidade, seja o Festival Medieval, a Feira do Chocolate ou numerosos concertos e óperas.
Sou suspeito, dada a minha ligação à vila e ao concelho, mas vale mesmo a pena ir (de preferência, evitando o fim-de-semana) e desfrutar de todas as belezas que Óbidos oferece. E há sempre uma ginginha em copo de chocolate, doçarias múltiplas e comida de excelência.
mente se tiver crianças.
Óbidos já nos habituou a grandes espectáculos e eventos, de enorme qualidade, seja o Festival Medieval, a Feira do Chocolate ou numerosos concertos e óperas.
Sou suspeito, dada a minha ligação à vila e ao concelho, mas vale mesmo a pena ir (de preferência, evitando o fim-de-semana) e desfrutar de todas as belezas que Óbidos oferece. E há sempre uma ginginha em copo de chocolate, doçarias múltiplas e comida de excelência.
remodelação governamental
Austrália: Autoridades matam 6000 camelos selvagens a tiro.
JN on-line
Em Portugal, o suicídio-assistido (ainda) não faz parte do Programa de Governo.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
não ter ido para assessor foi uma sorte...
O presidente da República, Cavaco Silva, condecorou na terça-feira um cidadão chinês que há 15 anos foi condenado em Portugal pelo crime de auxílio à imigração ilegal.
Público
Claro que o PR não tem nada a ver com isto, já que foram os serviços das Ordens e Chancelarias que meteram água (também não percebo como, se qualquer funcionário público tem de apresentar a certidão criminal para tudo e mais alguma coisa...).
Mas espero que o assunto não morra aqui e que se saiba quem fez tamanha estupidez... mais um Comendador para o reino, agora o do "arroz chau-chau"...
PS. alguém sabe o que ele fez para ser condecorado?
mais um a contribuir para a desinformação
Esta é uma peça espantosa do meu colega Presidente (bem reveladora do que é a Ordem dos Médicos). Em primeiro lugar, quando investido do cargo de "Presidente" não deveria falar em nome individual mas sim expressar uma posição oficial.O presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos disse, esta quinta-feira, que os especialistas estão divididos relativamente à vacinação das crianças contra a gripe A, acrescentando que, na sua opinião, seria preferível que as crianças não recebessem a vacina e defende que existe uma melhor imunidade com a doença natural.
José Manuel Lopes dos Santos confia nas autoridades de Saúde, que defendem a vacinação para todas as crianças, mas considera que os pais devem ter o direito de preferir que as crianças tenham a doença.
Em segundo, qualquer estudante de Medicina sabe que a doença natural dá imunidade mais forte do que a vacina correspondente... só que com os perigos que se conhecem e que a vacina evita. Se esta "máxima" fosse aplicada, então não se tratariam quaisquer doenças infecciosas, e os sobreviventes seriam uns autênticos "touros" - o pior era os que morreriam ou ficariam com handicaps, mas isso não parece preocupar muito o Presidente.
Finalmente, declara confiar nas autoridades de saúde (então porque não na decisão de vacinar?) e põe como contraponto a isto os pais poderem decidir (ignorando que sempre foi uma decisão dos pais, dado que não nenhuma vacina é obrigatória...).
Os pais que tenham ouvido o presidente Lopes dos Santos devem ter ficado bastante mais baralhados... eu, por acaso, fiquei mais esclarecido sobre diversas coisas...
meu nome é "de Vacca" e não vaca...
Vacas com nome dão mais leite.
Afirma um estudo, que parece fundamenta-
do...
Por alguma razão, o nome é o 1º Direito das Crianças, e o que nos dá um sentimento de individualidade e um sentimento de pertença.
Também não é por acaso que - e quem tem vacas sabe-o -, as vacas sempre tiveram nomes: Mimosa, Malhada, Doroteia, Floribela...
Pois estas vacas produzirão, em média, mais 284 litros de leite por ano do que as suas congéneres anónimas.
O estudo foi realizado pela Universidade de Newcastle e envolveu 516 produtores.
É o que se pode dizer "chamar os bois pelos nomes"...
(e consegue-se aumentar a auto-estima delas sem terem de ir ao programa da Fátima Lopes).
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
o feio caso de António
O caso de António Feio, relatado num jornal de hoje, mostra como uma fonte de erros tão frequente e com consequências tão graves - e de tão fácil resolução - continua a existir e, inclusivamente, a ser motivo de um quase "orgulho de classe".
António Feio necessitava de um medicamento para os vómitos - na farmácia "tresleram" a letra do médico e deram-lhe um medicamento para a diabetes, que ainda piorou mais o seu estado, aumentando os vómitos e baixando perigosamente o açúcar. A questão é: porque é que os médicos não escrevem os medicamentos com letra de imprensa?
Um dia, tinha cerca de 15 anos, vi um filme na RTP (a única que existia) em que uma farmácia trocava um medicamento por não entender bem a caligrafia do médico, e depois o enredo era tentar descobrir o doente, já que a troca era potencialmente fatal. Depois de ver o filme (e apesar de tencionar, na altura, vir a ser advogado), jurei a mim mesmo que, se fosse médico, escreveria sempre com letra de imprensa. E assim faço há mais de 30 anos.
Há médicos que se vangloriam da sua "letra", como se fosse uma coisa formidável essa comunicação não entendível, uma forma superior de estar na vida, como despejar "epicondralgias" ou "cefaleias" para dizer coisas tão simples como "dores de estômago" ou de "dores de cabeça" - no fundo, a arrogância de dizer as coisas sem as dizer, e só ser entendido pelos "pares".
Pessoalmente, acho que o utentes deveriam ser mais exigentes, e solicitarem receitas em que entendam, eles próprios, o que lá está escrito. Era uma forma de começar a destruir o falso poder médico, que só beneficia a negligência, o erro e a má prática da Medicina.
António Feio necessitava de um medicamento para os vómitos - na farmácia "tresleram" a letra do médico e deram-lhe um medicamento para a diabetes, que ainda piorou mais o seu estado, aumentando os vómitos e baixando perigosamente o açúcar. A questão é: porque é que os médicos não escrevem os medicamentos com letra de imprensa?
Um dia, tinha cerca de 15 anos, vi um filme na RTP (a única que existia) em que uma farmácia trocava um medicamento por não entender bem a caligrafia do médico, e depois o enredo era tentar descobrir o doente, já que a troca era potencialmente fatal. Depois de ver o filme (e apesar de tencionar, na altura, vir a ser advogado), jurei a mim mesmo que, se fosse médico, escreveria sempre com letra de imprensa. E assim faço há mais de 30 anos.
Há médicos que se vangloriam da sua "letra", como se fosse uma coisa formidável essa comunicação não entendível, uma forma superior de estar na vida, como despejar "epicondralgias" ou "cefaleias" para dizer coisas tão simples como "dores de estômago" ou de "dores de cabeça" - no fundo, a arrogância de dizer as coisas sem as dizer, e só ser entendido pelos "pares".
Pessoalmente, acho que o utentes deveriam ser mais exigentes, e solicitarem receitas em que entendam, eles próprios, o que lá está escrito. Era uma forma de começar a destruir o falso poder médico, que só beneficia a negligência, o erro e a má prática da Medicina.
novas sobre a gripe
Para completar a informação com os dados mais recentes (incluindo o comunicado da DGS de 23/11):
- nas crianças de 2-10 anos, continua a ser preconizada uma segunda dose, por precaução, assim como nas pessoas com imunidade deprimida;
- foi afastada qualquer relação entre a vacina e a ocorrência de fetos-mortos;
- a vacina usada em Portugal é segura;
- é-se infeccioso entre 1 dia antes e 5 depois do início da doença.
- nas crianças de 2-10 anos, continua a ser preconizada uma segunda dose, por precaução, assim como nas pessoas com imunidade deprimida;
- foi afastada qualquer relação entre a vacina e a ocorrência de fetos-mortos;
- a vacina usada em Portugal é segura;
- é-se infeccioso entre 1 dia antes e 5 depois do início da doença.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
raio de guerra!
domingo, 22 de novembro de 2009
1963. 22 de Novembro. Kennedy é assassinado.
Demorou quarenta e cinco anos até aparecer um sucessor, embora Bill Clinton tenha andado lá bem perto.
Lembro-me de ser miúdo (8 anos), e a minha irmã entrar a correr na "saleta" a dizer que John Kennedy tinha sido assasinado, segundo a Rádio Teerão, que ela ouvia na altura.
No dia seguinte, lembro-me de ter lido uma notícia no DN que dizia: "A cadeira elétrica espera por Oswald". Fiquei arrepiado. Mas tudo foi afinal bastante mais complexo e misterioso.
Mas o dia 22 de Novembro foi fértil em eventos: só nos últimos anos verificou-se o seguinte:
- 1990, Margaret Thatcher abandona o poder;
- 1995, aparece o primeiro filme totalmente realizado em computador: Toy Story
- 1998 - a Albânia adopta a primeira Constituição democrática
- 2002 - banho de sangue na Nigéria por causa do Concurso de Miss Mundo
- 2004 - Revolução Laranja na Ucrânia e re-estabelecimento da democracia
- 2005 - Angela Merkel é a primeira mulher Chanceler da Alemanha
A História está sempre presente, e com coisas boas!
sábado, 21 de novembro de 2009
bom fim-de-semana!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
dança para os lobos...
O Arts Council de Inglaterra pagou o equivalente a 15.500 euros a uma bailarina epiléptica para que suspenda provisoriamente a sua medicação e sofra um
ataque em cena.
A actuação de Rita Marcalo, que ficará 24 horas sem dormir, tem em vista estudar os "interfaces físicos entre a dança, o movimento e a epilepsia".
The Times.
Valerá mesmo tudo? Designadamente expôr a fragilidade particular para gáudio da multidão, colocar a vida em risco e explorar a doença? E eu,ingenuamente, a pensar que a exibição-espectáculo dos homens-elefante e dos anões de circo tinha deixado de existir.
Para quando um psicopata assassino em palco, para liquidar à bala quem toma estas medidas? Pena é misturarem a nobre arte da Dança com uma exploração ignóbil. E o vil metal sempre presente, claro...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
a "ministra" da Finlândia...
Mesmo antes de se iniciar o Programa de Vacinação contra a Gripe A, já circulava na Internet um vídeo de uma tal ex-Ministra da Saúde da Finlândia, denunciando várias conspirações e maroscas que, resumidamente, davam a vacina contra a Gripe A como um produto feito pelos americanos, destinado a extinguir a população de várias zonas do Globo.
Se desejar pode ver mais argumentos sobre a vacina anti-gripe, aqui.
O vídeo circulou e provavelmente muitos dos leitores contribuiram para que ele inundasse as caixas de correio electrónico. Todavia, provavelmente poucos se deram ao trabalho de questionar tamanho disparate.
Pois a senhora Rauni Kilde era médica e directora-geral da saúde quando, em 1986 (há mais de vinte anos), teve um acidente de viação e ficou, digamos... com uma "diminuição acentuada da sua lucidez". Por essa razão, foi declarada inapta. Passou, contudo, a intitular-se "ex-ministra", apesar de nunca o ter sido, e a ser uma entusiasta da ovnilogia, ou seja, a tratar de discos voadores e ETs, tendo publicado inclusivamente um livro em que afirma ter sido raptada e salva três vezes por extra-terrestres.
Infelizmente, este tipo de argumentação – que nada tem de científico, muito menos de lógico – tem grassado na sociedade, promovido pela circulação de mails e pelo sensacionalismo de alguma imprensa (é tão fácil mistificar títulos de artigos ou “caxas”!!).
Mais um feto morreu de uma grávida vacinada contra a gripe. Todos os anos
em Porugal morrem 300 fetos. Quase um por dia. Com o aumento da vacinação, mais serão os casos em que a gestante estava vacinada (o ideal era 100%), mas daí a tirar qualquer relação causa-efeito...
Se desejar pode ver mais argumentos sobre a vacina anti-gripe, aqui.
um recorde com 40 anos
No primeiro dia da campanha da selecção na África do Sul (mereceu, mas o que fica para trás não augura nada de bom...), e depois de assistir a um autêntico roubo que foi o golo da França contra a Irlanda, ajeitado durante mais de um segundo com a mão, por Henri, (numa bola que ia a sair pela linha do fundo), vale a pena recordar os 40 anos do milésimo golo de Pelé em jogos oficiais. Foi em 19 de Novembro de 1969 que Pelé alcançou um feito, ainda nunca ultrapassado.
Edison Arantes do Nascimento, que completou setenta anos há dias, foi ministro do Desporto do Brasil, nos anos noventa, e dava gosto ver jogar. Eusébio era o Rei, mas Pelé era Deus...
Não precisava da mão para meter golos, mas o futebol era, na altura, mais inocente, mais leal e mais idealista...
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Obama na China: um Presidente sem medo
Foram três em um: necessidade de promover direitos humanos; internet universal como factor de desenvolvimento e de garantia das liberdades individuais e reconhecer às minorias, quaisquer que sejam, os direitos "a que têm direito".
Tão diferente dos encontros "por acaso", semi-clandestinos e envergonhados, que presidentes de todo o lado têm com o Dalai Lama. em museus ou restaurantes, ou dos salamaleques com que brindam a China nas visitas oficiais. Esta era uma visita oficial, mas o Presidente dos EUA é o que aparenta ser: um Homem de coragem.
Tão diferente dos encontros "por acaso", semi-clandestinos e envergonhados, que presidentes de todo o lado têm com o Dalai Lama. em museus ou restaurantes, ou dos salamaleques com que brindam a China nas visitas oficiais. Esta era uma visita oficial, mas o Presidente dos EUA é o que aparenta ser: um Homem de coragem.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
four letter word - diferenças de fusos horários...
O "fuck" de Maradona mereceu dois meses de suspensão total e ainda uma grossa multa. E não foi mais porque mostrou "sincero arrependimento". Estamos à espera de ver o que acontece com o "fuck" de Alberto João Jardim...
pequenas grandes coisas
Em 1940, neste dia, em plena Guerra Mundial, os meus pais casaram-se. Fica o registo da consagração de um amor que só terminou com a morte.
Mas no dia 16 de Novembro, em 2000, registou-se um facto que valerá a pena relembrar: Bill Clinton visitou o Vietnam e foi o primeiro presidente americano a fazê-lo.
Os americanos têm muitos defeitos, e a Europa gosta muito de os relembrar, caricaturando-os e dando por vezes a noção de que não há mais nada nos States, o que é uma rotunda mentira. Aliás, o retato-robot do americano estúpido, desinteressado e "que nem sabe que a capital de Portugal não é Madrid" (e aqui para nós, o que é que interessaria ao americano médio saber uma coisa dessas?!) é falsa. Existem alguns assim, como existem portugueses que dizem que o primeiro presidente depois do 25 de Abril foi Salazar ou que vibram porque quem coseu a bandeira que a Apollo 11 colocou na Lua foi uma descendente de portugueses.
A Guerra do Vietnam foi das mais brutais, após a II Grande Guerra. Mas, quer nessa altura, quer agora, os americanos souberam discutir, manifestar-se, realizar filmes e escrever livros (e por cá? quanto falamos das Guerras Coloniais?).
Depois do que se passou no Vietnam (e tendo perdido a guerra...), os EUA souberam lamber as feridas e partir para uma atitude inteligente. Dir-me-ão que era Clinton e não Bush quem ocupava o lugar... mas pelo menos conseguem eleger Bushes e Clintons, mudando quando sentem que é necessário mudar. E nós?
domingo, 15 de novembro de 2009
Existe um medicamento chamado Plavix® (clopidogel), que se destina aos doentes que já tiveram um enfarte do miocárdio ou um AVC, ou, mais raramente, como prevenção nas pessoas que são alérgicas ao ácido acetil-salicílico (mais frequentemente conhecido por aspirina, embora existam muitas outras marcas comerciais)
Por facilitismo, ignorância ou desleixo, o Plavix® está a ser prescrito "à balda", sem qualquer critério, pondo em causa a segurança das pessoas, e representando um encargo enorme para o Estado, já que custa 20 vezes mais do que as "aspirinas".
Que dizer disto tudo?
Por facilitismo, ignorância ou desleixo, o Plavix® está a ser prescrito "à balda", sem qualquer critério, pondo em causa a segurança das pessoas, e representando um encargo enorme para o Estado, já que custa 20 vezes mais do que as "aspirinas".
Que dizer disto tudo?
vacina anti-gripe A
Tendo o Ministério da Saúde decidido ampliar a vacinação contra a Gripe A (H1N1) às crianças a partir dos 6 meses, como estratégia de Saúde Pública para evitar a propagação do vírus, mas também para protecção dos mais vulneráveis, sou da opinião que os pais devem vacinar os seus filhos quanto antes, informado-se no centro de saúde da área de residência sobre o timing e horário adequado (que pode variar de centro para centro).
Muitos pais continuam com medo, pensando que a vacina é perigosa. Não o é, caso contrário, nem o Center for Diseases Control, nem a Agência Europeia do Medicamento, nem as autoridades portuguesas a preconizavam.
Mário Cordeiro
sábado, 14 de novembro de 2009
Semana do Livro Infantil
Começa hoje, nos EUA, a Semana do Livro Infantil, uma excelente iniciativa que deveria ter réplica em Portugal.
Numa altura em que a entrada no mundo dos livros, pelas crianças, parece ter alguma resistência, face à oferta de informação por outros canais, e de entretenimento "pronto a comer" nas televisões e internet, o espaço da leitura, com tudo o que tem de humano mas também de calmo, tranquilo e de desafio à criatividade deve ser incentivado.
Estimular a leitura através de livros, não é só uma questão de defender o Livro, mas sobretudo de defender o ser humano, as suas memórias, a sua dádiva e herança, e também fazer uso de sentidos não audio-visuais, como o tacto e o olfacto.
Fica o desafio... não sei bem para quem, mas fica...
Numa altura em que a entrada no mundo dos livros, pelas crianças, parece ter alguma resistência, face à oferta de informação por outros canais, e de entretenimento "pronto a comer" nas televisões e internet, o espaço da leitura, com tudo o que tem de humano mas também de calmo, tranquilo e de desafio à criatividade deve ser incentivado.
Estimular a leitura através de livros, não é só uma questão de defender o Livro, mas sobretudo de defender o ser humano, as suas memórias, a sua dádiva e herança, e também fazer uso de sentidos não audio-visuais, como o tacto e o olfacto.
Fica o desafio... não sei bem para quem, mas fica...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sexta-feira 13
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Gorgulho Gordo?
Gordos contra Barack Obama
Primeiro foram os republicanos, seguidos dos 'pistoleiros' da América profunda que saíram à rua contra a reforma do sistema de saúde. Agora, é a vez dos obesos do movimento "Orgulho Gordo".
Expresso on-line
Tudo isto porque, no Plano de Saúde Pública agora aprovado, uma das medidas é o apoio financeiro do Estado às indústrias de alimentos saudáveis, em detrimento das que produzam alimentos comprovadamente lesivos para a saúde.
Marilyn Wann, escritora e líder do movimento "Orgulho Gordo", do alto dos seus mais de 140 quilos, é o rosto do protesto.
Depois do "orgulho Gay", o "orgulho Gordo". Qual o orgulho seguinte? O "orgulho do Gorgulho"?
o nascimento de Nessie para a realidade
Foi a 12 de Novembro de 1933 que um académico e político ingês, Hugh Gray, fotografou pela primeira vez o que poderia ser o Monstro do Loch Ness.
Esta criatura mítica seria um descendente dos pleiossáurios, que teriam habitado a região. Se existiu não se sabe... mas pelo menos tornou o Loch Ness famoso.
Declarado extinto em 2009, o Monstro passará à História, a menos que "ressuscite" num qualquer outro lugar. Que se saiba, nunca fez mal a ninguém. Poor Nessie!
Mas vale a pena ficar com uma imagem do Loch, que mesmo sem Monstro vale a pena visitar.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
comunistas ou fascistas?
O PCP rejeitou hoje os votos de congratulação e saudação pelos 20 anos da queda do Muro de Berlim apresentados na Assembleia da República, considerando que da parte de alguns partidos há uma "gigantesca tentativa" de "reescrita da História".
Público on-line
Felizmente a História re-escreveu-se, com a derrota do social-fascismo.
para Robert Enke, reconhecido
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falencia. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise..."
Fernando Pessoa
Porquê, quando se é o melhor guarda-redes da Alemanha, previsto como o titular na África do Sul, tendo adoptadoum bebé há tão pouco tempo, e sendo um activista entusiasta pela causa dos direitos dos animais?
Foi um excelente guarda-redes no Benfica. Obrigado pelas excelentes defesas que nos proporcionou.
um bom São Martinho!
terça-feira, 10 de novembro de 2009
(ainda o) relato de Halloween
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
a liberdade alemã, há vinte anos
Tenho uma pequena pedra, com um "certifi-
cado" que a autentica como "genuína pedra do Muro". Trouxe-ma um amigo, de Berlim.
Tenho-a na minha sala, bem visível, ao pé dos livros que mais prezo, os de Poesia, porque a Liberdade está na Poesia e está entre as coisas que mais prezo... como a Poesia
Lembro-me de, um dia, o denominado "sectário-geral" do PCP, Mário Castrim, comentador de televisão, ter escrito esta coisa formidável: "o Muro tem de existir, para evitar que os alemães de Berlim ocidental passem para a RDA, tal a inveja que têm da qualidade de vida e da democracia que se vive no Leste".
O comunicado do PCP, emitido na 5ª feira passada, retoma este tom e continua a dizer que, desde há 20 anos, a Europa está menos livre e menos democrata. Já haviam louvado a Coreia do Norte, não esqueçamos...
O Muro caíu. Era o símbolo da ignomínia. E mesmo sabendo que existem muitos muros semelhantes, da Palestina ao México, a queda deste é um facto incontornável na História. A Hungria, o Papa Karol Woytila, Gorbachov, os EUA, Willi Brandt, Helmut Kohl, entre outros e, claro, os alemães, todos eles, foram os vencedores. Os comunistas, o comunismo e a União Soviética, os derrotados. E com eles todos os seguidores desta política ignóbil, injusta e ditatorial, que empobreceu tantos países, reduziu a liberdade a escombros e é responsável por milhões de mortes, e tantas e tantas outras injustiças.
Notável, também o enorme esforço dos alemães para reunificarem o país e conseguirem aplainar as desigualdades sociais e económicas entre o Oeste e o Leste.
Heute, Ich bin ein Berliner!
cado" que a autentica como "genuína pedra do Muro". Trouxe-ma um amigo, de Berlim.
Tenho-a na minha sala, bem visível, ao pé dos livros que mais prezo, os de Poesia, porque a Liberdade está na Poesia e está entre as coisas que mais prezo... como a Poesia
Lembro-me de, um dia, o denominado "sectário-geral" do PCP, Mário Castrim, comentador de televisão, ter escrito esta coisa formidável: "o Muro tem de existir, para evitar que os alemães de Berlim ocidental passem para a RDA, tal a inveja que têm da qualidade de vida e da democracia que se vive no Leste".
O comunicado do PCP, emitido na 5ª feira passada, retoma este tom e continua a dizer que, desde há 20 anos, a Europa está menos livre e menos democrata. Já haviam louvado a Coreia do Norte, não esqueçamos...
O Muro caíu. Era o símbolo da ignomínia. E mesmo sabendo que existem muitos muros semelhantes, da Palestina ao México, a queda deste é um facto incontornável na História. A Hungria, o Papa Karol Woytila, Gorbachov, os EUA, Willi Brandt, Helmut Kohl, entre outros e, claro, os alemães, todos eles, foram os vencedores. Os comunistas, o comunismo e a União Soviética, os derrotados. E com eles todos os seguidores desta política ignóbil, injusta e ditatorial, que empobreceu tantos países, reduziu a liberdade a escombros e é responsável por milhões de mortes, e tantas e tantas outras injustiças.
Notável, também o enorme esforço dos alemães para reunificarem o país e conseguirem aplainar as desigualdades sociais e económicas entre o Oeste e o Leste.
Heute, Ich bin ein Berliner!
domingo, 8 de novembro de 2009
um domingo agradável e tranquilo
sábado, 7 de novembro de 2009
um sábado feito de pequenos nadas
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
diálogos da 2ª Circular
"Houve uma depressão muito grande devido à pré-temporada do Benfica".
Paulo Bento - TVI
É extraordinário como os sportinguistas, adeptos de um clube com tantos palmarés, fundado há mais de cem anos, em rotura com o Benfica de então, que apregoou sempre um complexo de superioridade, decorrente do facto de o grupo de fundadores ser composto pela aristocracia de Lisboa, face ao carácter populista do seu congénere da 2ª Circular, revelam, afinal, um enorme complexo, mas ao contrário.
Na altura o Sporting levou uns quantos jogadores do Benfica, desfazendo a trave mestra deste clube, o que acentuou a rivalidade entre os clubes e os adeptos.
Quando vou ao Estádio, vejo bandeiras e cachecóis que apenas apregoam à raiva contra o outro, o que acho lamentável, mesmo que, interiormente, deseje os piores resultados ao meu rival.
O que me espanta, contudo, é como, - e Paulo Bento, que já foi um (excelente) jogador do Benfica confessa - passados cem anos, esses complexos continuam. De Alvalade para a Luz e não vice-versa. Os complexos de superioridade de classe do SCP resumiram sempre um enorme complexo de inferioridade no futebol jogado. Assim, dificilmente crescerão, mesmo que já com mais de 100 anos de idade.
Alguém quer fazer uma Tese de Doutoramento sobre o assunto?
excesso de zelo
Em 1997, a situação dos parques infantis e espaços de jogo e de recreio era pior do que má, morrendo crianças e sendo internadas muitas por traumatismos~e ferimentos acidentais. Nessa altura, o governo decidiu, através do ministro José Sócrates, criar um grupo de trabalho para o efeito e tornar lei as decisões técnicas deste.
Em consequência, a segurança dos referidos espaços aumentou enormemente e os acidentes desceram muito.
Em Maio deste ano, o Governo procedeu à revisão da Lei, estabelecendo o encerramento dos parques que não cumprem a legislação e que teriam de pagar coimas: ao encerrarem, deixam de ter de o fazer. Em Oeiras, por exemplo, fecharam 80 parques, por "dá cá aquela palha", reduzindo enormemente as oportunidades para brincar em meio urbano. Mais: as crianças irão procurar outros locais, menos organizados, com eventual aumento de risco e de perigo.
O excesso de zelo leva ainda a coisas quase surrealistas, como a multa por "não ter informação quanto à lotação do parque" ser sete vezes superior à multa decorrente da "amputação de um dedo de uma criança num equipamento perigoso"!
Outro aspecto errado, é que o valor das coimas não reverte para a implementação da segurança nos parques ou para a formação de técnicos.
A APSI, por exemplo, tem solicitado ao PM uma reunião para debater o assunto. Desde Maio que a resposta é o silêncio. O mesmo JS que lutou pela legislação, de um modo corajoso e determinado, é o JS que, agora, torpedeia a dita cuja, de um modo determinado mas, creio, menos corajoso.
the end of the affair
"você chora em português? Pois eu choro em patuá!"
Os resultados de um estudo da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, confirmam que os bebés captam o idioma materno ainda na barriga das mães e depois revelam esse mesmo idoma no choro, muito antes das primeiras palavras.
TSF
Este estudo é mais uma prova das enormes competências dos bebés e mostra a importância do choro no desenvolvimento da linguagem.
Aliás, sabe-se que o ser humano comunica através de mais de uma centena de sons, embora haja alguns que, por razões genéticas, algumas pessoas não conseguem verbalizar: é o caso do som "rr" nos chineses, ou o "ão" nos ingleses.
Por outro lado, sabe-se também que o bilingualismo perfeito só existe quando o pai e a mãe falam com o bebé cada um a sua língua, exclusivamente, desde os primeiros dias. E como está demonstrado que o bebé, dentro da barriga da mãe, desde muito cedo, ouve claramente os sons e, sobretudo, as vozes da mãe e do pai (Brazelton afirma que o recém-nascido conhece a voz do pai em 80% dos casos), não custa a aceitar os resultados deste estudo.
Pensar que, há escassas décadas, os bebés eram considerados como meros "come-e-dorme". O ser humano é fascinante!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
fim às mordomias inexplicáveis
Os deputados e funcionários da Assembleia da República vão deixar de poder fazer desdobramentos de bilhetes de avião e acumular créditos de milhas, segundo uma proposta, hoje aprovada, do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Público on-line
Sempre achei de uma enorme injustiça os deputados, eurodeputados (e outras pessoas pagas pelo Estado) receberem pontos e milhas para utilização pessoal. Andar a viajar pelo mundo à conta de benesses decorrentes de trabalho público, choca-me.
Não conheço nenhum caso em que essas milhas tenham sido, por exemplo, oferecidas a estudantes ou jovens profissionais que precisam de fazer estágios em países estrangeiros.
As milhas são do Estado, que é quem paga, pelo que a sua utilização deve ser gerida pelo Estado em prol daqueles que necessitam e que não têm possibilidades financeiras, dentro de programas estatais (Erasmus, cooperação, etc)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
isto é "reincidir"? estão a gozar...
Condutora apanhada 39 vezes a conduzir sem carta de condução foi condenada a um ano de prisão efectiva.
Cristina Araújo, de 49 anos, voltou ao Tribunal de Coimbra, novamente acusada da prática de condução ilegal, a 23 de Setembro, poucos dias depois de ter sido condenada a um ano de cadeia pela reincidência no crime.
A arguida sai do tribunal em liberdade, pois a detenção só será efectuada após a sentença transitar em julgado, ou seja, quando já não houver possibilidade de recurso.
JN on-line
Terá saído pelo próprio pé ou a conduzir o carro?
Estado laico ou confessional?
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou a Itália por insisitir em colocar crucifixos nas salas de aula dos estabelecimentos do Ensino Público. O Vaticano reagiu - como sempre faz -, mas para mim a questão é pacífica: se o Ensino Público é laico, como é o caso em Portugal, não deverão estar, nas salas de aula, quaisquer elementos figurativos religiosos, salvo os que se encontrem em quadros ou outros elementos de decoração ou relativos à aprendizagem.
Será tão difícil a Igreja entender isto, ou continuará per omnia saecula saecolorum a tentar impor as crenças religiosas a uma sociedade que deve ser livre nas suas opções?
Será tão difícil a Igreja entender isto, ou continuará per omnia saecula saecolorum a tentar impor as crenças religiosas a uma sociedade que deve ser livre nas suas opções?
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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