O referendo suiço que aprovou a proibição da construção de minaretes nas mesquitas é uma prova acabada de xenofobia, estupidez e arrogância.
Os suiços são um povo inculto, despersonalizado e monótono. A sua suposta superioridade vem de arregimentarem dinheiro de outrém, numa forma nojenta de se aproveitar das crises - mas, públicas virtudes, privados pecados, não é por acaso que foram o país que teve a maior incidência de SIDA relacionada com turismo pedófilo aos países do Extremo Oriente.
Emaranhados nas suas contradições, os suiços (seja o que isso for...), aprovaram, em referendo, uma norma iníqua. Não sabem o que perdem, ao dizer não a formas de intercâmbio cultural. Só produzem relógios e diamantes... ao lado, Itália, ou França, ou a Alemanha, mostram o que é a cultura, a arte, a diversidade e a mais-valia dos seres humanos.
Suiça? Dâaaaaaaaaaaah! Buhhhhhhhh! A UE sobrevive sem este país da treta!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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5 comentários:
Pois é... A Suissa não é da CEE mas Portugal é.
No inquérito feito pelo 'Público' o resultado, neste momento é:
Concorda com a construção de minaretes em Portugal?
Sim: 48,7%
Não: 51,3%
Não é uma diferença tão grande como nos Helvéticos mas, mesmo assim, dá que pensar...
Nunca me interessou muito ir à Suiça e estive a dois passos dezenas de vezes. Só conheço Genéve por lá ter passado umas horas na ida à Alemanha em 1969. Sempre achei um país sensaborão, de casinhas com cuco e paisagens do tipo Sound of Music, muito bucólicas, mas sem originalidade. Há quem adore Zurique e o Lago Leman, mas na Alemanha existem pelo menos cinco Lagos Lemans com a mesma panorâmica e com montanhas cobertas de neve e as cidades tem outro carisma, sobretudo Hamburgo , Munique e Berlim.
A Áustria, que conheço bem e onde estive quase dois meses, tb sofre de xenofobia e alguma ignorância, mas tem outras expressões artísticas como povo, que seduzem bastante mais, embora ultimamente me tenham desagradado pessoas que lá conheço e vcs também, pelo conservadorismo que exprimem.
...é, no entanto, uma questão complexa, esta.
Pessoalmente , prefiro viver num país onde , por exemplo, o minarete da mesquita de Lisboa ou passa despercebido ou é gabado pelo seu bom gosto.
Compreendo também que haja europeus que, nos dias que correm, se sintam um pouquinho acossados.
Enfim, um caminho longo a percorrer rumo ao exercício da tolerância e da miscigenação cultural e religiosa.
Miguel
Sempre houve fenómenos migratórios e cruzamentos de culturas. Que só enriqueceram o país e as pessoas, até do ponto de vista genético.
Não são os minaretes nem as estrelas de David que nos devem fazer sentir mal, mas a violência e o terrorismo, nos quais a xenofobia e o racismo se integram.
As pessoas projectam no "muçulmano façanhudo" o Mal, como no homem com cara de bebé, o pedófilo. Mas atenção: temos de ir além disso e ver que o primeiro terrorista por vezes somos nós.
Os europeus sentir-se-ão acossados, mas que dizer dos muçulmanos, sentindo-se olhados, visionados, tratados de maneira diferente só porque são tisnados e falam uma linguagem incompreensível para os "ocidentais"?
Nos ataques terroristas, fosse em Nova Iorque, Bali, Madrid, Bombaim ou Londres, morreram judeus, católicos, agnósticos, ateus mas também muçulmanos. O terrorismo não olha a religiões, partidos, clubes de futebol ou grupos de pertença. É como no país basco: a ETA não representa nada de ideológico ou populacional, apenas um bando terrorista.
Uma pergunta muito simples para uma resposta, presumo, ainda mais simples:
- Quantas igrejas católicas com os seus campanários existem nos países muçulmanos? A excepção poderia ser Santa Sofia, em Istambul, mas essa foi transformada em mesquita...
«Em Roma faz-te romano»!
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