quinta-feira, 22 de novembro de 2007

desaparece mais um...


Mais uma figura da Arte, que desaparece.
Fica o Ballet de Lausanne. E o seu estilo tão próprio.

O "Vive la Liberté", em pleno Coliseu, em 1968, quando da morte de Robert Kennedy, no final de uma Sagração da Primavera bastante erotizada e de um Romeu e Julieta(tive a sorte de assistir) valeu-lhe a expulsão imediata de Portugal. Voltou já em democracia. E satisfez as nossas pessoas.
Salut!

3 comentários:

Anónimo disse...

Maurice Béjart!

O grande e, para mim, neste momento, o maior nome do ballet e da dança a nível mundial. Foi com tristeza que recebi a notícia da sua morte. A dança é um dos meus mundos, e ele era um dos meus.
Lembro-me de ter visto o seu Ballet de Lausanne várias vezes em Lisboa, e de sempre me ter deliciado com as magníficas exibições, que conseguiam juntar ballet clássico, moderno e contemporâneo, todos com excelente técnica, coreografias frescas, bonitas, apelativas, sensuais e ternas, com enquadramento musicais perfeitos, e, finalmente, um corpo de baile altamente preparado e com raríssimas falhas. Foram, de facto, momentos deliciosos, hoje raros no mundo da dança.
Espero continuar a tê-los, e rever o fabulosa Ballet de Lausanne.
Morre o criador, mas fica a sua obra!

Catarina

ana v. disse...

As coreografias de Béjart são inesquecíveis. Felizmente, a sua arte é de uma época em que é possível registar e guardar para a posteridade esse encantamento. Absolutamente mágico, por exemplo, aquele Bolero de Ravel no filme "Les uns et les autres", do Lelouch.

Sofia K. disse...

Coincidências... mais um cais das codornizes azuis...

beijinhos